Baseado no
livro de mesmo nome, de Fritjof Capra, o filme “Ponto de Mutação", de Bernt Capra, lançado no
início dos anos 1990, em uma época conturbada, principalmente em razão da queda
do muro de Berlim e da dissolução da URSS, tem como objetivo principal apresentar
as ideias reducionista, que estaria desgastada nos dias atuais, e sistêmica, na
qual haveria, diferentemente da primeira, uma inter-relação muito íntima entre
pessoas, objetos e natureza, abrangendo de forma ampla todos os elementos
citados.
O filme atinge seu ápice quando a cientista Sonia Hoffman tenta, com todos os argumentos possíveis, convencer o candidato à presidência norte-americana, Jack Edwards, que o método proposto por Descartes e Bacon, mecanicista e “masculino”, está ultrapassado e que é preciso urgentemente uma quebra nesse paradigma. Para isso, seria necessário uma visão mais feminina, menos específica e rígida, que tivesse maior preocupação com as futuras gerações. Uma sociedade sustentável, portanto, questão que está em pauta até hoje.
Ainda nessa abordagem, a cientista passa a utilizar diversos exemplos para tentar explicar sua tese, desde a teoria subatômica, que seria baseada em relações entre as partículas da matéria, passando pelo olhar de Bacon acerca da natureza como se fosse um obstáculo ao desenvolvimento do homem, alcançando até a própria política, que seria o exemplo mais claro dessa visão desatualizada e individualista de mundo.
Embora já se tenham passado mais de 20 anos desde seu lançamento, pode-se dizer que esse filme continua muito atual, visto que assuntos como o desenvolvimento sustentável, discutido na Rio+20 em 2012, são amplamente discutidos e estudados intensamente até os dias atuais.
Rodrigo Nadais Jurela - 1o ano Direito Noturno
O filme atinge seu ápice quando a cientista Sonia Hoffman tenta, com todos os argumentos possíveis, convencer o candidato à presidência norte-americana, Jack Edwards, que o método proposto por Descartes e Bacon, mecanicista e “masculino”, está ultrapassado e que é preciso urgentemente uma quebra nesse paradigma. Para isso, seria necessário uma visão mais feminina, menos específica e rígida, que tivesse maior preocupação com as futuras gerações. Uma sociedade sustentável, portanto, questão que está em pauta até hoje.
Ainda nessa abordagem, a cientista passa a utilizar diversos exemplos para tentar explicar sua tese, desde a teoria subatômica, que seria baseada em relações entre as partículas da matéria, passando pelo olhar de Bacon acerca da natureza como se fosse um obstáculo ao desenvolvimento do homem, alcançando até a própria política, que seria o exemplo mais claro dessa visão desatualizada e individualista de mundo.
Embora já se tenham passado mais de 20 anos desde seu lançamento, pode-se dizer que esse filme continua muito atual, visto que assuntos como o desenvolvimento sustentável, discutido na Rio+20 em 2012, são amplamente discutidos e estudados intensamente até os dias atuais.
Rodrigo Nadais Jurela - 1o ano Direito Noturno
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