Entre duas fases transitórias e o verdadeiro conhecimento: positivismo
Minha vida
devo a ti nesse mundo tão perdido, agradeço a minha salvação
Como a salvação desse mundo, prometo em você
permanecer
Aceito de
primeira todas as suas palavras, recebo-te no coração
Seu amor infinito irei corresponder
Frente sua
imensa misericórdia, só lhe demonstro gratidão.
Entre todas as palavras as suas trazem o alvorecer.
Minha
mente é completa, nela está todo o necessário
E se a
maiêutica sigo, alcanço qualquer parte de meu imaginário.
Nesse plano nada é, aqui somete há uma mera sombra do real
ser
Naquele outro é que está o ideal, e que o verdadeiro
resolveu se estabelecer.
O mundo como
um só, iniciou-se de uma primaria propulsão
E da
matéria, da forma, da origem ou da eficiência a causa é entendida com maior
compreensão.
Arcaicos e passageiros aram os
antigos conhecimentos
Importantes em seu período, mas sem
hoje embasamento.
Da análise dos fatos a evolução se constrói
E da permanência no passado a
física social se corrói.
Compreensão da sociedade e sua
movimentação
Levam-nos ao futuro e sua
verdadeira compreensão.
Entre os
três tipos de conhecimento, teológico, metafísico e positivo Auguste Comte apresenta
o terceiro como a única maneira de prosseguir de forma certeira a garantir o
progresso. Em especial ele traz o destaque para a física social, nele a
sociedade se torna um objeto científico e de análise metódica e portanto nessa
seria de extrema necessidade o uso do positivismo. A compreensão dessa possibilitaria
a melhor preparação para o futuro. Porém será mesmo que sua teoria se mostra
como real?
Quando
olhamos a história e analisamos os diversos acontecimentos sociais que nela
ocorreram e posteriormente lemos as notícias contemporâneas cresce o sentimento
que não se aprendeu com o estudo da física social. Os mesmos preconceitos
perduram, como o racismo, e antigas correntes eugenistas voltam a ganhar força
no ano de 2025, a ideia de que com a filosofia positiva conseguiríamos estar
melhor preparados para o futuro parece cair por terra.
Entre a desordem
e ordem social dificilmente enxergamos que se aprendeu algo. Ao analisar eventos
como guerras e genocídios mundiais passados e nos inteirarmos dos que hoje acontece
no mundo, percebemos que, apesar de serem pessoas diferentes, ideias passadas
se repetem em suas falas. Violências tidas antes como impossíveis de se
repetirem na história se repetem. Assim permanece a dúvida, o que realmente se
aprendeu com a análise social?
Maria Clara Moro Genesini, 1º ano de direito - período: noturno.
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