O “Tipo Ideal” é um termo criado por Max Weber. A teoria foi idealizada para tornar possível a criação de conceitos hipotéticos. A razão de sua criação se deve à impossibilidade da representação da realidade em sua totalidade para a mente humana. A realidade tem variáveis praticamente infinitas e por isso é criado o Tipo Ideal. O Tipo Ideal não existe na realidade mas ele mantém a essência do objeto estudado. Tornando assim possível estudá-lo.
Weber utilizou dessa ferramenta para estudar a Ética protestante. A doutrina protestante da sola gratia sustenta que a salvação foi um presente de Deus. Os protestantes pensavam no trabalho como uma responsabilidade confiada a eles, pois acreditavam que a salvação é pela Graça de Deus. Os protestantes, portanto, não consideravam o trabalho como um meio de obter a salvação, mas sim como uma maneira de ajudar os outros. Trabalhar duro era um sinal que a pessoa era abençoada. Os protestantes foram, portanto, atraídos por essas características e esperava-se que trabalhassem para alcançá-las.
Nesse trecho vemos que o Tipo Ideal dos protestantes era crer que a salvação era um presente de Deus, e também sua característica de trabalhar muito. E que por causa disso eles trabalhavam bastante; para exibir os sinais que eles eram salvos. Usando esses Tipos Ideais Weber concluiu que uma das razões do capitalismo ter se tornado forte em países protestantes foi a Ética Protestante.
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