A sociologia compreensiva, que
vem de Max Weber, configura um novo ponto de partida para o estudo sociológico,
uma visão de que é impossível entender o comportamento dos organismos vivos,
mas, eles podem ser explicados com regras comuns do comportamento.
Assim sendo, o método de Weber é crítico, diferentemente do método positivista por exemplo, contudo, faz-se uma crítica ao método de Marx – também crítico – o método compreensivo inicia-se em um conceito fundamental para o seu entendimento, o conceito de tipo ideal. Dessa forma, o Marxismo se utilizaria inteiramente de um tipo ideal, formando uma ideia indissolúvel de trabalhador operário, mas, não existem “tipos puros”, a analise compreensiva consiste em desmembrar os tipos ideais, e descobrir as características de pessoas de determinados grupos, que podem conter as características ideais de determinados tipos ou, anexar outras, isto é, na realidade os tipos ideias – os grupos – vão mesclar-se entre eles.
São três pilares que norteiam a analise compreensiva na prática e compõem o tipo ideal, são eles:
Assim sendo, o método de Weber é crítico, diferentemente do método positivista por exemplo, contudo, faz-se uma crítica ao método de Marx – também crítico – o método compreensivo inicia-se em um conceito fundamental para o seu entendimento, o conceito de tipo ideal. Dessa forma, o Marxismo se utilizaria inteiramente de um tipo ideal, formando uma ideia indissolúvel de trabalhador operário, mas, não existem “tipos puros”, a analise compreensiva consiste em desmembrar os tipos ideais, e descobrir as características de pessoas de determinados grupos, que podem conter as características ideais de determinados tipos ou, anexar outras, isto é, na realidade os tipos ideias – os grupos – vão mesclar-se entre eles.
São três pilares que norteiam a analise compreensiva na prática e compõem o tipo ideal, são eles:
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Ação Social
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Valor· Sentido
Qualquer que seja a ação social realizado por um indivíduo, vai haver um valor inerente a essa ação, um motivo por trás, que determina o comportamento daqueles que compõem o grupo, são os nossos valores, que nos impedem de reconhecer culturas que são diferentes, são mais inconciliáveis quanto mais são diferentes. E essa ação, representa o veículo pelo qual o indivíduo quer efetivar o sentido, ou seja, o objetivo que satisfaz a sua vontade que está ligada com os valores.
Exemplificarei o tipo ideal – o ponto de partida – utilizando o eleitor brasileiro, uma análise com valor pejorativo, vou colocar as características unilaterais, típica do eleitor que sobrevive há muito tempo no país.
I. Ignorante;
II. Partidarista;
III. Despreocupado;
IV. Pouco conhecimento – não necessariamente alguém que não é estudo –;
V. Imediatista;
Com essas características, podemos iniciar um estudo, e confirmar aquelas que estão presentes ou não em determinado indivíduo, assim como se existem mais são presentes nele, com esses pontos, conseguimos discorrer sobre fatos que ocorrem na realidade. Disputa de candidatos com diversos problemas na justiça e com um passado conhecido na política, configuram o partidarismo ou, o problema da ignorância, presente por exemplo no tempo de Collor, em que alguns brasileiros votaram por causa de personalidade e outros atributos, e não baseando o voto em propostas e ideias políticas, o voto de cabresto e a compra de votos, muito comuns no passado brasileiro e que hoje é sutil, mais ocorre, pois, são diversas as medidas populistas, e essas são as medidas que convertem mais votos para aqueles que as fazem. Na realidade brasileira nós encontramos exemplo práticos que nos ajudam a destrinchar o tipo ideal e o compreender melhor.
Rodrigo Zanuto - Noturno
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