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sábado, 26 de março de 2016

Manto do egoísmo

A crise de percepção, a diferente perspectiva e a necessidade de mudança são tópicos abordados no simples, mas profundo filme "Ponto de mutação". Tal longa, baseado no livro de Fritijof Capra, trata dessa nova visão em uma conversa reflexiva de três personagens. Entre eles está Sonia, uma física, que ao criticar a mentalidade fragmentadora na teoria de Bacon e Descartes propõe uma nova visão sistêmica da realidade. 
Esse sistema proposto se pauta numa visão do mundo dividido em partes que se relacionam entre si, e que então, não podem ser analisadas individualmente, como no sistema mecânico. Entretanto, não é dentro dessa ótica que nós, seres humanos, nos inserimos hoje.
É perceptível o mal que fazemos a natureza e aos que estão em nossa volta. Com uma mentalidade egoísta, desejamos o controle da natureza para nossas próprias satisfações. Encontramos assim, exemplos como o desmatamento,a poluição, assassinatos, extinção de animais e o intenso desperdício.
Com isso, ao desconsideramos a teia de relações, fazemos mal a natureza e a nós mesmos, abandonando nosso futuro, o planeta e as próximas gerações. Para reconsideramos toda essa conexão, mudarmos nossa maneira de pensar e a realidade em volta, é preciso que tiremos o manto do egoísmo e atinjamos então o ponto de mutação.


Gabriela Guesso Pereira
1° ano Direito diurno

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