O filme
"Ponto de Mutação", uma adaptação do livro de Fritjof Capra, tem seu roteiro baseado no diálogo de três pessoas,
um poeta, uma ex-física e um político. A ex-física, Sonia, inicia o diálogo
criticando o método científico de Descartes, em que ele propõe a fragmentação
dos objetos para a análise. Essa maneira superficial e mecanizada de observar e
estudar as coisas, faz com que a análise das relações entre todos os objetos da
natureza seja esquecida e dessa maneira, a capacidade de questionamento
dos seres humanos se esvair. Para ela, a necessidade de mudança é clara, já que
devemos escapar do conforto dos processos, onde temos o controle, mas
muitas vezes não a compreensão.
O princípio para esta
mudança é ver o todo, e antes de fracioná-lo entender sua conexão,
interatividade, integração. Devemos ver o impacto global de nossa existência
individual, nunca esquecendo que vivemos ciclos contínuos. Para o
desenvolvimento de uma condição de perpetuidade e oportunidades para o futuro,
devemos aplicar uma nova percepção de mundo, um raciocínio ecológico, em
contraponto ao pensamento cartesiano. Enxergar o mundo de maneira cíclica,
saber que todas as ações tomadas pelo homem, produzem suas consequências.
Stella Cacia Bento Schiavom, 1º ano de Direito (noturno)
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