A obra cinematográfica “O ponto de mutação”, traz à tona temas extremamente atuais, como a atuação dos políticos, a superpopulação e a fome nos países de terceiro mundo, por exemplo, mas principalmente a questão da percepção que se tem do mundo e as formas para solucionar os muitos problemas existentes.
O filme é composto por um diálogo
entre uma cientista (Sonia), um político (Jack) e seu melhor amigo, um poeta e
trata da visão mecanicista, incorporada por Jack, e do chamado pensamento
ecológico, defendido por Sonia. Há uma crítica ao consumo excessivo e ao olhar
fragmentado da realidade social.
A necessidade da discussão sobre
ética, valores morais e responsabilidades fica clara, no filme, com o
levantamento de assuntos como o estado do mundo deixado às próximas gerações e
as consequências das descobertas científicas e do posterior uso desses
conhecimentos.
O problema atual da desigualdade,
à luz da perspectiva sistêmica da cientista, deve ser encarado de forma
completa e não simplificada, como muitas vezes é mostrado. Além de distribuição
de renda, educação e toda uma estrutura econômica são necessárias para que haja
uma solução eficaz. Muitos problemas atuais são analisados de forma cartesiana,
mecanicista, sendo fragmentados, gerando, assim, soluções parciais que mal
atingem os efeitos colaterais dos problemas. Uma forma diferente de ver o
mundo, mais completa, humana e efetiva é imprescindível.
Vívian Gutierrez Tamaki - 1º ano de direito diurno
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