Operário Quem
E ouve-se a máquina a trabalhar
Dia e noite, noite e dia
Não sente mais dor nem apatia
Só trabalha sem parar
E a máquina não funciona sozinha
Fabricam-se os tecidos, as linhas
Dezesseis horas por um salário
Assim vive o operário
Fome? Não tem mais fome
Alma? Também não tem
Nome? Ninguém sabe seu nome
É aquele operário. Operário quem?
O filósofo então escreveu
Um mundo em que trabalho é mais-valia
Só pode ser um mundo de tirania
E assim viram os estudiosos
A situação da classe trabalhadora na Inglaterra
Unam-se, disseram
Unam-se e governem sua terra!
E os dois disseram naquele momento
Que um mundo sem capital
Era um mundo sem sofrimento
Em que operário e patrão é tudo igual
Juliana Novaes Bueno de Camargo - 1o ano Direito Noturno
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