“A corrupção no
capitalismo só não é mais velha do que a Sé de Braga porque a Sé de Braga é
mais velha do que o capitalismo. Um modo de produção econômica que depende
do Estado (a estória do “estado mínimo” e da autorregulação do mercado só
engana os mais crédulos) e que financia o próprio sistema político só poderia
ser mesmo um modo de produção intrinsecamente corrupto.” (Prof. Antônio Alberto
Machado, Blog Avesso e Direito)
Precursores do socialismo científico, Marx e Engels, criaram uma teoria diferente
do socialismo comum. Ele se opunha aos pensadores que tinham pensamentos e
ideias fora da realidade de seus Estados e sociedade.
Engels, crítica à dialética hegeliana, afirmando que seu idealismo era
equivocado e não observava a realidade em si. Se opondo a Hegel, os filósofos
alemães afirmam que a luta de casses movimenta a história, não os fatos
históricos e o conflito de ideias. O materialismo dialético se torna o
instrumento científico para a transformação e, com isso, se da à inversão da
filosofia, pois se elaborou uma filosofia diferente, mais transformadora. De
acordo com sua teoria, o proletariado, que é explorado avidamente pelo burguês proprietário
dos meios de produção, pelo processo de mais-valia, tem potencial para uma
revolução. Na qual o modo de produção capitalista seria substituído pelo
socialista, eliminando assim a luta de classes e, portanto, o fim da história.
Marx e Engels também destacam a alienação provocada pelo capitalismo. O
proletário é alienado dos frutos do seu próprio trabalho, o trabalhador não
vende seu produto diretamente; ele é pago por um salário, se tornando mais uma
mercadoria, tal como a coisa que ele mesmo produziu. O capitalismo também nos
aliena uns dos outros. Para os trabalhadores produzirem de forma eficiente, o
capitalista diz que eles estão em constante concorrência pelo seu trabalho,
transformando, assim, os companheiros de trabalho em adversários, ao invés de
aliados. Além disso, o capitalismo nos aliena de nossa própria natureza. Criar é
algo que da satisfação ao ser humano, mas porque o operário é forçado a fazer
coisas sem motivação pessoal, sua vida se torna um fardo.
Além disso, o capitalismo também aliena de maneira a fazer com que o proletário não perceba a exploração a qual se está submetido e, ainda por cima, faz com que o desejo do oprimido seja de ser o opressor, e não de lutar contra tal injustiça. Com a ajuda da grande mídia, o capitalismo segue equivocando a classe trabalhadora e enraizando cada vez mais na sociedade seus ideais injustos e desiguais.
Eric Felipe Sabadini Nakahara
1° ano Direito (diurno)
Aula 7
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