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domingo, 5 de julho de 2015

Alienação do capital

“A corrupção no capitalismo só não é mais velha do que a Sé de Braga porque a Sé de Braga é mais velha do que o capitalismo. Um modo de produção econômica que depende do Estado (a estória do “estado mínimo” e da autorregulação do mercado só engana os mais crédulos) e que financia o próprio sistema político só poderia ser mesmo um modo de produção intrinsecamente corrupto.” (Prof. Antônio Alberto Machado, Blog Avesso e Direito)

Precursores do socialismo científico, Marx e Engels, criaram uma teoria diferente do socialismo comum. Ele se opunha aos pensadores que tinham pensamentos e ideias fora da realidade de seus Estados e sociedade.
Engels, crítica à dialética hegeliana, afirmando que seu idealismo era equivocado e não observava a realidade em si. Se opondo a Hegel, os filósofos alemães afirmam que a luta de casses movimenta a história, não os fatos históricos e o conflito de ideias. O materialismo dialético se torna o instrumento científico para a transformação e, com isso, se da à inversão da filosofia, pois se elaborou uma filosofia diferente, mais transformadora. De acordo com sua teoria, o proletariado, que é explorado avidamente pelo burguês proprietário dos meios de produção, pelo processo de mais-valia, tem potencial para uma revolução. Na qual o modo de produção capitalista seria substituído pelo socialista, eliminando assim a luta de classes e, portanto, o fim da história.

Marx e Engels também destacam a alienação provocada pelo capitalismo. O proletário é alienado dos frutos do seu próprio trabalho, o trabalhador não vende seu produto diretamente; ele é pago por um salário, se tornando mais uma mercadoria, tal como a coisa que ele mesmo produziu. O capitalismo também nos aliena uns dos outros. Para os trabalhadores produzirem de forma eficiente, o capitalista diz que eles estão em constante concorrência pelo seu trabalho, transformando, assim, os companheiros de trabalho em adversários, ao invés de aliados. Além disso, o capitalismo nos aliena de nossa própria natureza. Criar é algo que da satisfação ao ser humano, mas porque o operário é forçado a fazer coisas sem motivação pessoal, sua vida se torna um fardo. 
Além disso, o capitalismo também aliena de maneira a fazer com que o proletário não perceba a exploração a qual se está submetido e, ainda por cima, faz com que o desejo do oprimido seja de ser o opressor, e não de lutar contra tal injustiça. Com a ajuda da grande mídia, o capitalismo segue equivocando a classe trabalhadora e enraizando cada vez mais na sociedade seus ideais injustos e desiguais.


Eric Felipe Sabadini Nakahara
1° ano Direito (diurno)
Aula 7

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