Marx e Engels, dois amigos e pensadores alemães, discorreram
durante suas vidas a realidade até então existente. Desse modo, desenvolveram e
defenderam que a verdade científica deveria vir através da utilização do
Materialismo Dialético, no qual acredita-se no constante movimento e transformação
dos fenômenos, de tal modo que é impossível considera-los isoladamente, e que
toda mudança está baseada na passagem do quantitativo para o qualitativo,
repentinamente.
De acordo com tais pensadores é insensato analisar os fenômenos
sem a relação que esses tem entre si, pois podem ocorrer constatações absurdas.
Tal proposição é válida se observarmos a argumentação à favor da redução da
maioridade penal que categoriza o jovem infrator com uma visão maniqueísta, sem
levar em consideração a precariedade de todo o sistema infra estrutural
brasileiro que levou à prática dos respectivos atos.
Ademais, para esses filósofos tudo cresce até o
momento da diferenciação súbita. Nesse sentido, as evoluções ocorridas na história
estão baseadas em mudanças quantitativas que em certo instante traduzem-se em
mudanças qualitativas. Assim, a teoria criada do Socialismo Científico estaria
baseada na ideia da ascensão súbita do proletariado e derrocada espontânea do
sistema capitalista insustentável.
É importante ressaltar que no discurso desses grandes filósofos
percebe-se a rejeição à qualquer tipo de utopia, portanto, essa última previsão
errônea seria uma conclusão após uma extensa análise dos acontecimentos
históricos.
Victor Lugan Rizzon Chen- 1ºano- Direito- Noturno
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