Durante
o século XIX houve a ascensão da classe burguesa e por conseguinte a
instauração do capitalismo industrial. Karl Marx e Friedrich Engels criticam e
formulam uma concepção filosófica chamada de materialismo histórico e
dialético. Tendo como base Hegel, ainda que criticado, ao afirmar, negar e
superar por meio de teses, antíteses e sínteses, os autores propõe a
transmutação do capitalismo para socialismo. A partir dessa linha de
pensamento, o fim do capitalismo se daria quando, no auge do sistema (afirmação),
o germe autodestrutivo do capitalismo culminaria em uma forte crise resultando
no seu fim (negação), surgindo um novo sistema, o socialismo (superação).
Apesar
da metodologia e ciência empregada por eles, cuja crença nos países com maior
desenvoltura econômica, como por exemplo Inglaterra e Alemanha, onde a revolução
teria maiores chances de ocorrer, a mais famosa experiência socialista (materialismo)
ocorreu na Rússia em 1917, onde prevalecia um sistema análogo ao feudalismo (sistema
que antecede o capitalismo).
Conclui-se a diferença entre o materialismo dialético e
histórico em que o primeiro, fundamenta-se na ciência por meio dos fatos já
ocorridos como caminho de supor o futuro, já o segundo configura-se no
concreto, aquilo que ocorre de fato podendo ser diferente do que o materialismo
dialético pressupõe.
Juliete Araujo Zambianco
1º ano Direito - Noturno
Introdução à Sociologia –
Aula 07
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