Marx é muito admirado e
conhecido por seus estudos sobre as causas sociais. Suas teorias continuam
sendo muito utilizadas hoje, em movimentos trabalhistas, práticas políticas e
movimentos políticos. O marxismo forma uma base de ação para estes
movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os eles, o
materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento
especulativo da burguesia e fazer dela
um instrumento de transformação do mundo a serviço do proletariado através da
sua força de trabalho, resultando numa revolução do proletariado que acabaria
com os paradigmas contemporâneos de contrastes sociais tão gritantes devido ao egoísmo
do ser humano.
Analisando o capitalismo,
Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da
quantidade de trabalho social
utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador
vende ao proprietário a sua força de trabalho, que é, muitas vezes, o único bem
que têm, tratada como mercadoria, e submetida às leis do mercado (concorrência
e baixos salários). Para o sociólogo, a
mais-valia é expressa o grau de exploração do trabalho, uma vez que pode ser
definida como a diferença entre o que o trabalhador produziu e o que ele
realmente ganhou por isso. Percebe-se que os empregadores tem uma tendência
natural de aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas e
aumentando as desigualdades sociais dentro do ambiente do trabalho. É por isso
que há um enorme contraste entre as diversas mazelas sociais, exemplo disso é a
fábrica de roupas Zara, que emprega crianças e adultos numa condição miserável
de vida, ficam o dia inteiro no trabalho, adquirem doenças, sofrem perigos e
ganham um salário miserável; enquanto isso, o dono da loja está cada vez mais
rico e abrindo diversas filiais nos diferentes países do globo.
Há quem diga que Marx pode
ser visto como um idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda
justa e equilibrada, contudo, não é isso que ocorre nos dias atuais, uma vez
que a globalização – caracterizada como um fenômeno que atende a todos, ou pelo
menos deveria – faz cada vez mais o capitalismo se instaurar na sociedade
contemporânea do século XXI. As pessoas estão preocupadas apenas com seu
próprio bem estar, esquecendo-se do próximo e de suas necessidades. Atrelado a
isso vem o consumismo, que é uma forma de consolidação do capitalismo e que vem
crescendo nos últimos tempos.
Segundo este economista, o
capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia
a ideia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de
derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste
sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada
vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais. Além
disso, a historia deve ser encarada como uma luta de classes, uma vez que o “opressor”
e o “oprimido” estão em constante oposição um ao outro. O capitalismo e a
sociedade burguesa aprofundaram a luta de classes, uma vez que podem ser vistas
como a ruínas da sociedade feudal, a fim de proporcionar novas condições de
opressão.
mariana de arco e flexa nogueira - 1ano - direito noturno
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