Com
pensamentos inovadores, Marx e Engels precisavam, agora, instruir a classe que
acabaria com o capitalismo, sistema baseado na repressão. Essa classe, o
proletariado, faria sua própria revolução, caminho que levaria a uma sociedade
sem classes e, portanto, sem repressão. Assim, surge em 1848, a obra O Manifesto Comunista, com linguagem
fácil e clara, listando toda a história de coerção por parte da burguesia e a
maneira com que se acabaria com ela e esse regime.
Apesar
de muito interessante para uma classe marcada pela alienação, o Manifesto teve baixa adesão nos países
desenvolvidos, principal alvo de Marx e Engels, como Inglaterra, França e
Alemanha, já que cada uma estava preocupada com problemas de ordem local.
Surpreendentemente, por não ser o foco, alguns poucos países subdesenvolvidos
adotaram rapidamente a obra, como a Rússia.
A
revolução também é constantemente citada e analisada nessa obra de Marx – ela ocorreria
naturalmente, dado o ciclo de derrubada e ascensão de novas ordens e classes
durante toda a história da humanidade, o que levaria uma hora ou outra ao
surgimento do proletariado, classe que, como citado acima, levaria ao fim do
capitalismo e suas camadas sociais.
Com “Proletários
de todos os países, uni-vos!” a obra termina, e um novo capítulo da humanidade e
das ciências sociais havia começado. E a luta continua.
Arthur Augusto Zangrandi
1º ano Direito noturno
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