“Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro,
pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas
e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e
actividades são tragadas pela cobiça. “ ( Karl Marx)
A luta de classes
sempre existiu, porém com o advento da
sociedade burguesa, surgiram novas classes sociais e novas formas de
exploração. Nesse sentido, vale lembrar que o sistema produtivo feudal foi
substiuído pelo sistema de manufatura devido ao aumento da demanda. Porém, tal
sistema foi também trocado pela produção industrial moderna, repleta de máquinas
e com uma nova forma de exploração dos trabalhadores. Tal exploração se
diferenciava de qualquer outra existente anteriormente pelo seu caráter brutal,
aberto e direto.
Tudo se resumia então `a burguesia. Enquanto ela se revolucionava, os instrumentos de produção e, consequentemente todas as relações socias eram também modificadas.
Tal sociedade burguesa, da maneira que aperfeiçoava rapidamente os meios de comunicação e instrumentos de produção, coagia todas a outras sociedades a se tornarem burguesas. Desse modo, garantiria mercado para seus produtos, além da aquisição de matérias primas necessárias, apenas encontradas em outros países de clima distinto( a produção deixa de ser apenas nacional). Desse modo, a burguesia toma conta do poder executivo do Estado.
Porém, a partir de um certo momento, os instrumentos utilizados pela burguesia para conquistar seus interesses se voltaram contra ela mesma: havia agora o problema da superprodução.
E como na famosa frase “O feitiço virou contra o feiticeiro”, a burguesia havia criado a classe que a levaria à sua ruína: o proletariado. Vale também notar que com o desenvolvimento da indústria, o proletariado aumenta em número e força. Os interesses desse grupo se tornam cada vez mais parecidos, uma vez que as máquinas anulam progessivamente as dinstinções de trabalho. Apesar da dificuldade de enxergar ganhos efetivos para os trabalhadores, podemos notar a sua união cada vez maior, através dos modernos meios de comunicação e transporte modernos. Tanto os trabalhadores da indústria calçadista de Franca (âmbito local), quanto os trabalhadores de grandes indústrias têxteis na Tailândia( âmbito mundial) fazem parte da mesma classe proletária mundial, mesmo diferindo enormemente em condições de trabalho e direitos trabalhistas.
Sofia de Almeida Antunes - 1o ano Direito Noturno
Tudo se resumia então `a burguesia. Enquanto ela se revolucionava, os instrumentos de produção e, consequentemente todas as relações socias eram também modificadas.
Tal sociedade burguesa, da maneira que aperfeiçoava rapidamente os meios de comunicação e instrumentos de produção, coagia todas a outras sociedades a se tornarem burguesas. Desse modo, garantiria mercado para seus produtos, além da aquisição de matérias primas necessárias, apenas encontradas em outros países de clima distinto( a produção deixa de ser apenas nacional). Desse modo, a burguesia toma conta do poder executivo do Estado.
Porém, a partir de um certo momento, os instrumentos utilizados pela burguesia para conquistar seus interesses se voltaram contra ela mesma: havia agora o problema da superprodução.
E como na famosa frase “O feitiço virou contra o feiticeiro”, a burguesia havia criado a classe que a levaria à sua ruína: o proletariado. Vale também notar que com o desenvolvimento da indústria, o proletariado aumenta em número e força. Os interesses desse grupo se tornam cada vez mais parecidos, uma vez que as máquinas anulam progessivamente as dinstinções de trabalho. Apesar da dificuldade de enxergar ganhos efetivos para os trabalhadores, podemos notar a sua união cada vez maior, através dos modernos meios de comunicação e transporte modernos. Tanto os trabalhadores da indústria calçadista de Franca (âmbito local), quanto os trabalhadores de grandes indústrias têxteis na Tailândia( âmbito mundial) fazem parte da mesma classe proletária mundial, mesmo diferindo enormemente em condições de trabalho e direitos trabalhistas.
Sofia de Almeida Antunes - 1o ano Direito Noturno
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