Weber faz uma análise
da racionalização da sociedade moderna. Para isso, entende que, para que se realizem
estudos sobre eventos do cortinado, faz-se necessário a compreensão das reminiscências
do passado, e os fatos carregados pela historicidade. Fazendo essa análise, ele
enxerga na racionalidade a força motriz para o desenvolvimento técnico-científico
e social.
As relações
interpessoais hoje em dia, por exemplo, desenvolvem-se em forma de contratos,
não são mais informais como em outros tempos. Elas acontecem cercadas por
mecanismos legais, amparados por leis e acordos formais, os quais garantem que
relações econômicas, cada vez mais complexas, possam ocorrer com a segurança de
que todas as partes cumpriram o que esta sendo combinado.
Outro exemplo do
desenvolvimento racional encontra-se em uma maior impessoalidade trazida ao
âmbito jurídico, a qual é constituída graças à burocracia. O objetivo principal
da burocracia está em garantir o funcionamento das organizações, sendo elas na
esfera publica ou privada, formalizando regras e regulamentando hierarquias.
Ocorre que a burocracia
no âmbito jurídico acaba, por vezes, excluindo certos processos, o que pode
configurar atentados graves contra a democracia e minorias. Weber não pode ser
considerado um defensor da burocracia, no entanto, sua essência, no que tange a
maior qualificação do aparato estatal e a impessoalidade das relações jurídicas,
encaixa-se bem nas teorias weberianas.
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