No Brasil, a entrada e expansão da
doutrina positivista no período pré-republicano se deram pela imprensa, no
parlamento, nas escolas, na literatura e na academia, em suas diferentes formas
de adesão, produzindo um clima de grande entusiasmo pelo seu conteúdo de
modernização das ideias. Apesar do pensamento positivista não ter entrado no
Brasil apenas por meio da educação, é um dos elementos mais marcantes da
historia do pensamento educacional brasileiro.
Augusto Comte é sem dúvida a maior expressão do positivismo, sendo seu grande fundador e sistematizador. Comte observava em sua época, no século XIX, uma grande evolução industrial e cientifica. Contudo, acreditava que a sociedade ainda não estava preparada intelectualmente para acompanhar essa evolução, pois considerava que a mesma ainda permanecia num estágio intelectual incompatível com os avanços. Desta forma, o positivismo de Comte objetivava, principalmente, promover uma reforma intelectual da sociedade, uma reforma positiva. Segundo o filósofo francês, a filosofia positiva era a única capaz de atender às exigências que o saber cientifico impunha à sociedade como um todo.
Atualmente, o positivismo filosófico encontra-se em uma curiosa ambivalência. Se por um lado existe uma forte rejeição ao positivismo como método, no campo acadêmico, por outro lado, vivemos uma realidade prática inundada de conceitos herdados do positivismo.
Ao analisarmos o atual modelo escolar brasileiro, notamos inúmeras evidencias do pensamento positivo: hierarquia, ordem, utilitarismo, perspectiva de progresso, disciplinas progressivamente organizadas e segmentadas de modo instrumental. Além desses fatores, é válido notar o que os sistemas de ensino do Brasil partem do pressuposto de que quanto mais conhecimento o indivíduo acumula, mais apto ele estará para atuar no mercado de trabalho. Nosso sistema de vestibulares, por exemplo, exige que os estudantes acumulem grandes quantidades de informações para que possam ingressar em uma universidade. Contudo, grande parte desses conhecimentos acumulados não será útil ao longo do ensino superior, nem no mercado de trabalho.
A influência positivista no sistema educacional brasileiro está consolidada de tal maneira que se torna natural, a ponto de nem sempre a percebermos. Contudo, ao analisarmos nosso sistema de ensino, perceberemos que o mesmo está até hoje profundamente ligado àquelas ideologias difundias no inicio de nossa republica.
Augusto Comte é sem dúvida a maior expressão do positivismo, sendo seu grande fundador e sistematizador. Comte observava em sua época, no século XIX, uma grande evolução industrial e cientifica. Contudo, acreditava que a sociedade ainda não estava preparada intelectualmente para acompanhar essa evolução, pois considerava que a mesma ainda permanecia num estágio intelectual incompatível com os avanços. Desta forma, o positivismo de Comte objetivava, principalmente, promover uma reforma intelectual da sociedade, uma reforma positiva. Segundo o filósofo francês, a filosofia positiva era a única capaz de atender às exigências que o saber cientifico impunha à sociedade como um todo.
Atualmente, o positivismo filosófico encontra-se em uma curiosa ambivalência. Se por um lado existe uma forte rejeição ao positivismo como método, no campo acadêmico, por outro lado, vivemos uma realidade prática inundada de conceitos herdados do positivismo.
Ao analisarmos o atual modelo escolar brasileiro, notamos inúmeras evidencias do pensamento positivo: hierarquia, ordem, utilitarismo, perspectiva de progresso, disciplinas progressivamente organizadas e segmentadas de modo instrumental. Além desses fatores, é válido notar o que os sistemas de ensino do Brasil partem do pressuposto de que quanto mais conhecimento o indivíduo acumula, mais apto ele estará para atuar no mercado de trabalho. Nosso sistema de vestibulares, por exemplo, exige que os estudantes acumulem grandes quantidades de informações para que possam ingressar em uma universidade. Contudo, grande parte desses conhecimentos acumulados não será útil ao longo do ensino superior, nem no mercado de trabalho.
A influência positivista no sistema educacional brasileiro está consolidada de tal maneira que se torna natural, a ponto de nem sempre a percebermos. Contudo, ao analisarmos nosso sistema de ensino, perceberemos que o mesmo está até hoje profundamente ligado àquelas ideologias difundias no inicio de nossa republica.
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