(Acompanhe o resto desta HQ em: http://www.filosofianaescola.com.br/2012/03/auguste-comte-em-quadrinhos.html)
Ao pensarmos na
palavra “ciência”, logo associamos com a idéia de pesquisadores da área de
exatas e suas experiências mirabolantes. Porém, a corrente positivista, marcada
pelo nome de Augusto Comte, propôs uma nova categoria: a física social, uma ciência
baseada no comportamento dos indivíduos em sua sociedade. Porém, quais seriam
as conseqüências de tal estudo? Quais os fatos a serem analisados?
Os fenômenos naturais,
incluindo os indivíduos, seriam regidos por uma lei única, a qual, quando
descoberta, explicaria a ocorrência destes. A única maneira de conhecê-la, porém,
não estaria na filosofia clássica, fundamentada em suposições; mas sim em
estudos concretos, com experiências capazes de serem comprovadas ou, ate mesmo,
desmentidas. E é isso que a filosofia positivista proporciona: um olhar científico
sobre fatos totalmente sociais.
Comte, para afirmar
sua teoria, demonstra as vantagens de tal caminho, colocando como objeto de
estudo o próprio indivíduo em seu meio social. Porém, demonstra também a
dificuldade em interligar a “ciência” e a “sociedade”. Esse seria o ponto ideal
para a descoberta da lei geral e a resolução de todos os empecilhos que
desordenam as relações humanas.
O Positivismo seria, então,
uma maneira correta de interpretar os acontecimentos da sociedade, já que tem
suas bases fixadas em “pilares concretos”? Bom, não é bem assim que funciona.
Muitos acreditam que esse pensamento racionalizado, com muita “ordem e
progresso”, não seja a melhor maneira de encarar a realidade, já que
comportamentos mudam a todo o momento. Diante disto, o conceito positivo
adquiriu duas vertentes, atraindo adeptos e inimigos.
A questão é: ser ou não
ser positivista? A resposta para essa pergunta depende da visão de cada um de
nós sobre os fatos sociais. Não se trata de um olhar único, mas sim de
diferentes visões acerca de um mesmo objeto de estudo: o homem, ser este que
cada vez mais surpreende a própria humanidade.
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