Friedrich Engels em “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico” nos remete a várias de suas idéias principais. Engels critica a visão utópica do socialismo, principalmente as idéias de Henri de Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen. Ele começa dizendo que é necessário estudar o socialismo como uma ciência e situá-lo na realidade. Além disso, devemos ter uma visão geral dos fatos e não fragmentá-los para obter clareza. Ao contrário desses, a visão ‘engeliana’ via o socialismo como algo calcado na realidade como uma consequência do desenvolvimento da história e não como um produto da genialidade do ser humano e em todo seu texto, explana sobre a história das relações econômicas entre os indivíduos dentro da sociedade. Ele começa dizendo que é necessário estudar o socialismo como uma ciência e situá-lo na realidade.
Sua teoria aponta para a chegada de um momento, este só possível após a revolução do proletariado, em que o homem seria livre e compreenderia com clareza a dinâmica social a qual anteriormente estava submisso e após, não mais estaria.
No decorrer da obra afirma que a história natural é um reflexo da dialética, já que está em constante transformação. Ele acredita que as respostas para os males está na própria história, e não nas idéias, sendo um grande defensor do materialismo histórico além que as leis históricas devam ser desvendadas para que sejam resolvidos de forma positiva os vícios de nossa sociedade.
Guilherme Campos de Moraes
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