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domingo, 31 de março de 2024

Sob a égide das big-techs

 O governo dos EUA processou a empresa de tecnologia Apple por práticas de monopólio (fonte: https://www.justice.gov/opa/pr/justice-department-sues-apple-monopolizing-smartphone-markets), pelas práticas abusivas e desleais contra os concorrentes ou até mesmo contra os não-usuários de produtos da maçã, visto que, além de funções básicas de mensagens, o bullying contra aqueles que possuíam marcas diferentes da suposta monopolizadora era instigado, já que esses últimos eram propositalmente diferentes nas funções grupais na internet, para que todos soubessem quem estava ´´estragando´´ as funções do grupo, consternando o seguinte questionamento a todos: conseguimos identificar os fatos sociais, aparato de identificação sociológica de Durkheim, modernos?

É sabido que não só a Apple, mas o TikTok, Instagram, Twitter, entre outras empresas de tecnologia tendem a usar seus usuários como produto, vendendo seus dados livremente até Estados começarem a legislar sobre essa matéria importantíssima, como no Brasil com a LGPD. Porém, mesmo com a substância legislativa nas mãos dos usuários, cabe a reflexão individual, visto que, no teor coletiva a reposta já está estampada: o fato social é guiado por essas empresas.

O tempo de uso dos usuários nos aparelhos celulares é cada vez maior, o messianismo de ideias tortuosas e certamente duvidosas também, visto que nos tornamos meros soldados cujos trabalhos são: visualizar, consumir e produzir. Sabe-se que o controle social sempre foi presente na sociedade, porém a contemporaneidade contempla a volatilidade das relações, de modo que o impacto dos fatos sociais são profundamente sentidos.

Logo, o processo contra a Apple é apenas a formalização judicial de algo já arraigado

Thiago Dacyszyn Macedo, 1° ano do curso de Direito, Matutino - RA: 241222184

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