Eu, ateu!
Morava em mim uma vontade,
E também uma fé inabalável,
De que a Justiça se expandiria
De que a exploração não deixaria saudade
De que a igualdade seria intocável
Quando não mais esperança eu via,
Quando o labor não me dava descanso,
Pro Santo Direito eu pedia
Que tirasse de mim o ranço
Que o mercado me incutia
Passado um tempo e muita luta, fui atendido
E confiança voltei a ter.
Me sentia compreendido,
Era lindo de se ver!
Só não esperava que o meu sonho
Realizado, voltasse a morrer
E agora pressuponho
Motivos para Temer
Que o Santo Direito, agora eu sei,
Aquele que me atendeu,
Não serve a Justiça, como pensei,
Pois ao Poder se rendeu,
Me deixando órfão, me tornando ateu!
Aline Ferreira do Carmo 1ºano Direito-Diurno
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