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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Construção do saber: Positivismo - Necessidade de descontrução


Em tempos antigos, a pequena imaginação do homem o levava a construir deus.
Primeiramente eram vários, mas logo se convencia que um era suficiente.
Ao filosofar sobre isto, o homem acha um vazio na ideia de ser tudo explicado por deus,
Une-se a metafísica do saber, busca uma explicação palpável, sólida e digesta para suas crises.
Constrói duas linhas de pensamento: teológico e metafísico, distantes em convicções, porém próximos em suas determinações.
Já não se vê o ato de submissão de todo ser vivente a figura divina,
É nítido a procura pela expansão do poder, por entende-lo e deseja-lo.
Questionamentos e indagações, começam a surgir aos montes, a dúvida é o motor do imaginário humano e a natureza a mãe das respostas.
Só que o crescimento e desenvolvimento filosófico não se concretiza com o fundamento absoluto e busca por continuar evoluir.
Uma nova forma de estudo se faz pensar: que nada pode ser reduzido ao seu sentido Único
Que tudo se conecta e faz surgir uma pérola una de conhecimento subjetivo, na qual se pode ser homogêneo e convicto.
Visto a nova forma do saber August Comte estrutura o Positivismo.
Filosofia que trabalha com a previsibilidade do todo,
Que com a ideia de exploração da natureza, se desenvolve a técnica e  se alicerça a indústria
O todo analisado passa a ser o preciso, o real, o concreto.
Ao meu ver, se inicia a ideia mercadológica do pensar, tudo se liga ao saber e ao criar, sendo a discussão sobre o outro, o social e o coletivo uma discussão tardia e demorada a ser fazer valer.

Tudo assume seu papel, seu lugar, até quando?
Exigisse a promoção insistente da ordem, qual o seu objetivo?
Manter preto, pobre e a mulher sempre no subsolo do alicerce nacional 
Ou manter o estágio de conforto que não quer ser dado a outro?
Repense, reestruture, recicle, reintegre, resista, pois só as teias positivistas serão enfraquecidas

Nathália Galvão
1º Ano - Direito Noturno

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