Descartes, em
seu “Discurso do Método” enfatiza o fato de cultivar a razão. Na nossa
sociedade, há inúmeros exemplos de como esse cultivo é essencial para uma
convivência mais harmoniosa.
Tomemos como
exemplo os crimes passionais que ocorrem diariamente. Ora, “passional” deriva
de paixão que, segundo o dicionário Aurélio, significa “aquele sentimento ou
emoção levados a um alto grau de intensidade”. De fato, os crimes passionais
são cometidos quando há um desequilíbrio emocional, quando a emoção se
sobrepões à lucidez, ao domínio próprio.
Não somente em
crimes passionais os sentimentos se sobrepõem às circunstâncias. Os homicídios
dolosos decorrem também do mesmo fato. Mas é nos crimes movidos pela paixão que
isso é mostrado em maior intensidade; afinal, a maioria deles é cuidadosamente planejado.
Em sua moral
provisória, Descartes prefere seguir a moderação. Isto é, não tomar uma postura
extremista perante os fatos, e sim uma postura sensata, levando a razão como árbitro
de suas ações.
Desta forma, seu
discurso se torna relevante quando analisamos a sociedade no quesito dos
relacionamentos pessoais e assim, na melhoria do entendimento da sociedade como
um todo.
Anna Beatriz Vasconcellos Scachetti
1º ano- Direito- matutino
Nenhum comentário:
Postar um comentário