Minha crítica é unânime, voraz!!
Meu julgamento é absoluto, sagaz!!
A batuta não deixo, sigam-me as ciências!
E que me prestem o devido respeito, reverência!
Nos campos da sociedade marco presença!
Ainda que os alicerces me fundamentem ausência.
Clamam-me como cetro de comando, "o que inflige temores"!
Chamam-me instrumento nas mãos dos vencedores
Mas devo me desprender da solidão!!
Devo fundir-me com tudo que há neste diapasão?
Servir ao povo num sacerdócio de "justiça"?
E não observar as dignidades putrefatas como carniça?
Integrei-me à medicina, analisei a mulher!
Desertei o opressor a quem antes servia como colher
E vi a mudança, trajei roupa nova!
E vi o status quo cavando sua própria cova!
Um avanço pequeno, a conta gotas
mas que por hora salva as presas do furor das gaivotas.
E as aves são a força animalesca
que busca devorar o que novo, a pureza.
Pureza de ideias e ideais, estou observando!
E com a mente mais aberta miscigeno-me!
De simbiose da classe dominante evoluí,
em vias de tornar-me o oposto de tudo aquilo que excluí!
Mas não se enganem, meu olhar é focado!!
Tenho meus objetivos, não fico tocado!
Se é justiça que buscas, não me olhe!
Só planto sementes que o homem colhe.
Sirvo ao semeador que bem entendo
e minha decisão não requer nenhum adendo.
Busque a justiça no infinito e na alma!
Pois na minha mundanidade, vivo com calma!
Qual o meu nome???
Respondam ao fim de suas vidas...
Adolfo Raphael Silva Mariano de Oliveira Turma XXXI Noturno
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