Durkheim, a quem se associa o
Funcionalismo, pregava nos seus estudos a observação da sociedade como um
organismo vivo, cabendo à sociologia analisar o funcionamento dela e de todos
os organismos que a compõem.
Sendo assim, ao analisar as instituições
que dela nascem, Durkheim mostra-se cético com relação a suas origens, dizendo
abertamente que não são criadas pelos os indivíduos sociais, mas sim pelas
necessidades existentes naquele meio que busca a manutenção do seu equilíbrio.
A partir daí, então, quando essa sociedade evolui, suas funções sociais e
instituições transformam-se juntamente em nome do já mencionado equilíbrio
social.
Refuta também a explicação psíquica
dos fatos sociais, afirmando que ela se encontra apenas em outro fato social.
Dessa forma, desconsidera todo um individualismo do ser, composto de suas
próprias vontades e escolhas. Estudar um jovem adolescente criado em meio ao
cenário do tráfico, por exemplo, para o pensamento em questão seria pensar que
o rapaz se espelhou nos exemplos que lhes foram dados, exercendo sua função
social de continuidade e equilíbrio de uma sociedade marcada pelo crime. Ou
seja, aplicar um princípio de intencionalidade não é válido, já que para ele
esta é indiscutivelmente subjetiva e, portanto, não pode ser analisada sob a
ótica da ciência.
Dentre os pensamentos de Durkheim, é
possível afirmar que é válido o de que existe uma força social coercitiva que
visa à modelação do indivíduo, seja no âmbito educacional, familiar ou religioso,
mas desconsiderar os ímpetos individuais é minimizar um ser tão complexo como o
homem.
Danielle Juvela-1º ano noturno
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