Houve então a necessidade de uma reforma religiosa, que surgisse uma religião que concordasse com a ética capitalista, que considerasse a prosperidade, o aumento de riquezas como algo do alto, como um ato que agradasse a Deus. A reforma protestante veio para racionalizar a fé dos homens, veio para adaptar e infiltrar o capitalismo na vida da sociedade até o mais profundo nível. Agora as idéias capitalistas não eram mais idéias dos homens, elas condiziam com o que Deus considerava bom. O mercado, a troca, o acumulo de bens, a dinamização dosa investimentos veio a se tornar parte de uma filosofia religiosa. A fé racionalizada não considerava mais o trabalho árduo, o despojo, afim apenas de acumular mais e mais bens como algo mau, mas como algo consentido por Deus. Se conformismo, o não acumulo de bens, antes significavam a salvação, agora o acumulo, a prosperidade eram dados por Deus e eram o sinônimo da salvação eterna. Se você agisse como um capitalista, automaticamente seria um homem considerado virtuoso, eficiente.
Essa racionalização e adaptação da fé, ao invés de afastar a religião da vida social, teve a função de criar uma religião ainda mais interferente e rigorosa na vida das pessoas, pois agora condizente com os valores capitalistas, era infinitamente mais importuna e levada a sério.
Essa racionalização e adaptação da fé, ao invés de afastar a religião da vida social, teve a função de criar uma religião ainda mais interferente e rigorosa na vida das pessoas, pois agora condizente com os valores capitalistas, era infinitamente mais importuna e levada a sério.
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