A utilização
do cinto de segurança. Fumar em qualquer estabelecimento. Retirada de árvores
na área urbana. Todos esses elementos têm algo em comum, no século XX, especificamente
no Brasil, esses assuntos começaram a ser discutidos na sociedade, pois esses
atos necessitavam ser repensados para um bom convívio no meio cívico.
Tendo em vista essa analogia, entende-se sobre o funcionalismo do sociólogo Émile Durkheim,
que enfatiza sobre a importância da harmonia de uma sociedade a partir da
coesão de todos os órgãos que a compõem. Logo, nota-se a relevância da discussão desses
assuntos para manutenção da ética e da coesão social.
Sob essa perspectiva, a sociedade, sendo um conjunto de pensamentos,
crenças e costumes, está em constante manutenção para garantir a simetria. Entretanto, as ameaças como intolerância religiosa, racismo e homofobia são tabus
que precisam ser superados para que não haja a anomia. De
acordo com a ideia de Durkheim, o “direito” é um instrumento coercitivo para a manutenção
da coesão, assim, ele evitará que a anomia aconteça. Desse modo, as leis são os
melhores artifícios do meio institucional para reeducar e amadurecer uma
sociedade.
Ademais,
os problemas relacionados às questões culturais, como, por exemplo, o
etnocentrismo, que é o catalisador da xenofobia e racismo, são problemas
recorrente na sociedade em escala global. Conforme os jogos de futebol europeus,
são nítidas as recorrências de racismo em jogos, por exemplo, os casos contra o jogador
Vinicius Júnior, que é alvo de uma sociedade inteira. Logo, a repercussão
contra esses crimes hediondos faz com que sociedades se mobilizem para buscar punições
desses atos anômicos e arcaicos.
Em
suma, compreender que o meio social é um espaço de diversidade e pluralidade,
assim, é de se compreender também que não há lugar para pensamento separatistas que
fere ideias, crenças e escolhas, e causa a desarmonia de todos.
Dessa forma, o funcionalismo vem garantir o progresso social de qualquer comunidade,
de forma que a coesão sempre permaneça no meio civil. Portanto, espera-se que as
mudanças sociais sejam realmente de um amadurecimento e compreensão social e
que não sejam comportamentos velados por medo do efeito coercitivo institucional.
JOÃO PEDRO CORDEIRO - 1º Ano Direito Noturno
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