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domingo, 9 de agosto de 2020

     No século XIX, Emile Durkheim inicia sua analise sobre a importância de se compreender a organização social, ou seja, compreender o que mantêm a vida em sociedade. Durkheim chega a conclusão que o elo entre os homens e a sociedade esta baseada na solidariedade social, sendo ela de tipo orgânica ou mecânica.

    Para o autor a parte mecânica vem de sociedades primitivas, como por exemplo uma organização de clãs. Nesses agrupamentos arcaicos os indivíduos compartilham dos mesmos costumes, crenças e valores, sendo essas características que asseguram a sua aliança social. Entretanto, nessa sociedade mecânica, grande parte das ações do individuo são baseadas em proibições sociais que são carregadas a partir da consciência coletiva, mas no final a sua característica de pertencimento acaba sendo muito maior que em uma sociedade complexa

    Já em outro âmbito, existe a solidariedade orgânica, essa que vigora nas sociedades modernas e mais complexas, senda caracterizada por uma maior individualidade, por agrupamentos e estruturas familiares menores, deixando um pouco de lado todos os laços e vínculos com a sua comunidade. Alem disso, na modernidade os interesses individuais são diferentes, a consciência também, fazendo com que seja afastada a velha noção de solidariedade, uma vez que na modernidade, a proteção de uma comunidade, ou um clã, já não é mais necessária, visto que dentro dessa organização complexa as não enxergam o pertencimento, não tem mais a valorização da função de todos, porque os interesses se individualizam

    Assim enquanto nas sociedades mais simples e mecânicas prevalecem os costumes e tradições, que são respeitados por todos, na modernidade. já as sociedade orgânicas acabam tendo um ponto muito diferente de ligação e de coesão social, dentro das sociedades contemporâneas o elo se da pelas leis positivadas e não pelo pertencimento. Desse modo Durkheim buscou entender a solidariedade social na explicação de sua teoria e das organizações da sociedade, considerando o a consciência e a função do individuo dentro de determinado contexto e da divisão do seu trabalho dentro do ambiente em que vivem.

João Henrique Parreira – Direito Matutino

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