“Se o amor estimula a acreditar superando o orgulho, a fé dispõe a amar prescrevendo a submissão.” Comte, Augusto
Essa frase pode, e nesse caso deve, ser interpretada do ponto de vista social, pois dentro do positivismo é muito importante ter fé na sociedade e entender a necessidade de pôr de lado certas felicidades individuais em prol de algo maior, o progresso social. Enquanto indivíduos não existimos, somos inteiramente formados e moldados pela sociedade, como diz Comte “o nosso desenvolvimento provém da sociedade” desse modo, a organização social por meio da ordem estabelecida através do trabalho e do cumprimento de suas funções sociais, objetivando-se atingir o progresso, também nos trará felicidades e benefícios individuais.
Atualmente, há diversos bons exemplos de como nossa sociedade guia-se pelo método positivista, como o aumento da criação de escolas técnicas que visam o aprimoramento, por parte da sociedade, de suas funções sociais, já que é de extrema importância buscar, através da ciência, aperfeiçoar o modo como iremos auxiliar nossa sociedade à tão importante chegada ao progresso. É fundamental respeitar seu lugar nas engrenagens que regem este relógio, que é o nosso sistema social, onde cada peça é importante em seu devido lugar para garantir que tudo funcione.
No entanto, tem surgido muitos grupos reivindicando suas felicidades individuais e esquecendo do objetivo maior, o progresso social. O pensador Olavo de Carvalho, trata sobre um desses grupos, os homossexuais, em sua obra “O Imbecil Coletivo”, onde explica por meio do pensamento positivo sobre a sexualidade na atualidade. Em defesa de seu ponto de vista, Olavo apoia-se no argumento lógico-racional da natureza, afirmando sua ideia de que a homossexualidade é uma opção e que sob os fundamentos positivistas, foge do esperado estado ordenado, aproximando a sociedade do estado de anomia.
Eventualmente, só é possível a manutenção da humanidade através das relações heterossexuais, que são necessidades humanas e não apenas desejo individual, como é no caso da homossexualidade, exatamente como expôs Olavo em seu livro. Portanto, não é possível atribuir mesmo valor para essas divergentes condutas, em que uma delas busca a felicidade de um grupo e não a manutenção da sociedade. Em suma, é perceptível a crise moral e de valores pela qual nossa sociedade atravessa no momento, assim como foi explicitado por Carvalho, e a necessidade de voltarmos para um caminho ordenado, como único meio capaz de trazer progresso para a nação.
Sobre o Autor:
Giovanni Gagnon, 27 anos
Bacharel em Direito pela Fundação Getúlio Vargas
Empreendedor na Empresa Gagnon Consultoria e assessoria jurídica
(Postado por Milena Camargo, 1°ano Direito- Noturno)
Nenhum comentário:
Postar um comentário