Muitas vezes pegamos-nos pensando nos problemas do mundo, bolado soluções
mirabolantes e chegando a conclusões que nos parecem obvias de como
resolvê-los. Questões como a efemeridade da vida e o seu significado
permeiam nosso cotidiano e nos levam a discussões que às vezes nos parecem
banais e em outras se apresentam caráter revolucionário.
No filme “Ponto de Mutação” de Bernt
Capra, três pessoas com estilos de vida muito diferentes e visões de mundo
distintas encontram-se em um castelo na França e iniciam uma discussão sobre os
problemas da Terra e das sociedades humanas. O grupo é composto por
um político, um poeta e uma cientista. O conflito entre as visões das
personagens nos leva a grandes reflexões a respeito da forma com que enxergamos
a vida, de como o homem interfere na natureza e qual a nossa real importância
no mundo.
Mas afinal de contas, o quanto o homem realmente interfere
na natureza, somos realmente capazes de alterar o andamento do “conjunto planeta
Terra”, ou somos apenas mais uma parte sujeita a uma força maior, que nos guia
em um sentido inevitável? A ideia exposta pela cientista, na qual devemos analisar
o universo como um todo e não cada uma de suas partes cartesianamente parece
ser realmente muito interessante, no entanto, existe um ponto a ser observado; essa
visão é aplicável? E se sim, de que forma conseguiríamos nos utilizar dessa visão para a construção de um mundo melhor?
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