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domingo, 15 de abril de 2012

O MUNDO, EM NOSSAS MÃOS?


  Muitas vezes pegamos-nos pensando nos problemas do mundo, bolado soluções mirabolantes e chegando a conclusões que nos parecem obvias de como resolvê-los. Questões como a efemeridade da vida e o seu significado permeiam nosso cotidiano e nos levam a discussões que às vezes nos parecem banais e em outras se apresentam caráter revolucionário.

  No filme “Ponto de Mutação” de Bernt Capra, três pessoas com estilos de vida muito diferentes e visões de mundo distintas encontram-se em um castelo na França e iniciam uma discussão sobre os problemas da Terra e das sociedades humanas.  O grupo é composto por um político, um poeta e uma cientista. O conflito entre as visões das personagens nos leva a grandes reflexões a respeito da forma com que enxergamos a vida, de como o homem interfere na natureza e qual a nossa real importância no mundo. 

  Mas afinal de contas, o quanto o homem realmente interfere na natureza, somos realmente capazes de alterar o andamento do “conjunto planeta Terra”, ou somos apenas mais uma parte sujeita a uma força maior, que nos guia em um sentido inevitável? A ideia exposta pela cientista, na qual devemos analisar o universo como um todo e não cada uma de suas partes cartesianamente parece ser realmente muito interessante, no entanto, existe um ponto a ser observado; essa visão é aplicável? E se sim, de que forma conseguiríamos nos utilizar dessa visão para a construção de um mundo melhor?





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