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domingo, 15 de abril de 2012

A integração da nova visão.



No filme "Ponto de Mutação" nos deparamos com uma discussão entre um político, um poeta e uma física; no desenrolar do filme observamos uma crítica ao pensamento de Descartes ao analisar o mundo como uma máquina, enxergá-lo em partes, e a personagem Sonia, uma física desiludida com a ciência atual, traz um pensamento oposto a esse. Para ela o mundo deve ser analisado como um todo, já que a vida não pode ser resumida a partes isoladas, somos muito mais do que isso, não podemos entender o todo estudando separadamente as partes, precisamos compreender suas conecções.
Um organismo não pode pensar somente na sua vida, assim como não podemos pensar em uma parte isolada; esse pensamento individual de esquecimento do ambiente e do próximo nos levou aos problemas ambientais que enfrentamos hoje, ocorrendo nesse ponto uma crítica ao pensamento baconiano de escravizar a natureza. Esse pensamento gerou um progresso que fez o homem enxergar na exploração da natureza uma maneira de solucionar todas as suas dificuldades, porém a raiz dos problemas ambientais que enfrentamos hoje vem dessa visão da natureza.
Somos seres que não vivemos isolados, como dizia Durkheim, os homens precisam uns dos outros, mesmo com as suas diferenças, surgindo daí os tipos de solidariedade; desenvolvemos um pensamento coletivo, interagimos e precisamos dos outros para realizarmos nossas atividades, somos capazes de nos renovar, crescemos, nos adaptamos, não podendo, assim, sermos comparados à uma máquina. Antes de fracionar devemos entender a integração, para assim expandirmos nosso conhecimento e compreendermos os "porquês". 


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