Augusto Comte afirmou que o pensamento humano passa por um processo evolutivo ao amadurecer do estágio teológico para o metafísico e deste para o positivo. Para ele, os dois primeiros estágios são essenciais para que se chegue ao terceiro.
Para Comte, o terceiro estágio do pensamento humano foi atingido com a adoção do método científico, ou seja, a partir dos postulados de Bacon e Descartes que defendiam a percepção da realidade por meio da razão e não da fantasia, alquimia ou religião.
Comte, portanto, inaugurou o estudo da sociedade por meio de uma perspectiva racionalista que buscava a apropriação da metodologia das ciências naturais para empreender a compreensão da realidade social, dessa forma, criou a física social.
A física social tinha por objetivo analisar a sociedade de uma forma neutra, ou seja, o cientista social deveria buscar a verdade sem ser influenciado por suas pré noções, para Comte isso seria possível por conta da adoção de um método. Método esse que buscaria observar a realidade e constatar nela a presença de LEIS naturais e imutáveis responsáveis por reger a sociedade.
Comte acreditava que deveria ocorrer uma união entre as diversas ciências e que, a partir disso, fosse proposto um novo método de ensino. Afirmava ainda que a ciência deveria ser acompanhada tanto da técnica quanto da teoria, pois a técnica seria importante para realizar transformações na natureza no sentido de promover o bem da sociedade, já a teoria seria importante para interpretar o mundo e, assim, poder antecipar o futuro.
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