“Até aqui os filósofos interpretaram o mundo de diferentes
maneiras; trata-se agora de transformá-lo” Disse Marx. É com base nessa frase
que se pode extrair coisas extremamente importantes do pensamento de Marx e
Engels:
Primeiro: o estudo da história e da filosofia deve (e deveria)
ter caráter emancipatório, dinâmico e transformador. Não se deve tratar desse
conhecimento de forma estática, deve ser instrumento de transformação social.
Segundo: o materialismo dialético vinha em busca disso. Chamado
de materialismo justamente por tratar de fatos e não de ideais, com uma visão
crítica e de uma realidade não abstrata.
Marx e Engels, partindo do pressuposto da sua época de
vivência, a revolução industrial e a consolidação das industrias em seu país, construíram
sua visão de sociedade e criaram uma “formula” de compreensão histórica, onde
sempre havia uma classe dominante (possuidora, além do poder aquisitivo, do
poder ideológico) e uma classe subalterna: no caso, a burguesia e proletariado.
Com as péssimas condições de trabalho, as longas jornadas
diárias e os péssimos salários, a indignação da massa trabalhadora deveria se
levantar e tomar posse do que sempre foi fruto de seu trabalho: do capital e do
Estado. Passando pela ditadura do proletariado, pelo socialismo, ainda assim haveria
uma extinção do Estado e a propriedade privada assim seria extinta.
Essa ideologia política e social ainda é muito visível na denominada
“esquerda” mundial. Buscando igualdade e defendendo os direitos dos grupos
minoritários, do ponto de vista crítico, pode se concluir que apesar de algumas
contradições, que é a teoria política mais humana possível. Ao ir de afronte com o
sistema econômico atual, os dominantes “atuais” usufruem do seu poder ideológico
sobre a opinião pública e criam uma certa nuvem de ilusão sobre o tema,
afastando muitas pessoas do que deveria ser de conhecimento geral e de suas
reais bandeiras e causas.
Ana Carolina Gracio de Oliveira - Direito Diurno - 1º ano
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