Seu método empirista é justificado pelo fato de que o intelecto está sujeito a interferências e, tendo em vista as diferentes vivências de cada individuo, torna-se impossível alcançar uma verdade única e universal apenas pelo exercício da mente. Essas falsas percepções do mundo são tratadas no livro como ídolos, divididos em da tribo (paixões), da caverna (formação), do foro (relações pessoais e sociais) e do teatro (adesão a doutrinas filosóficas). Segundo Bacon, é necessário identificá-los para então libertar-se deles.
Além disso, critica a ciência como mero exercício da mente, tal como faz a dialética escolástica, afirmando que a função contemplativa da filosofia e a falta de interesse pelo funcionamento da natureza são as principais responsáveis pela estagnação do conhecimento e da técnica. Para ele, a filosofia deve servir ao bem estar do homem.
Bacon foi responsável por grandes avanços no pensamento de sua época, como precursor do método experimental, e é ainda de extrema importância na atualidade, no momento em que o senso comum vigora e deturpa a realidade.
Gabriela Fontão de Almeida Prado, 1° ano de direito diurno.
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