O livro Novum Organum de Francis Bacon, publicado em 1620
pela primeira vez, discorre sobre uma nova maneira de se fazer ciência. O livro
é dividido em duas partes, sendo a primeira para desconstruir o que Bacon acredita
como o método “errado” de se fazer ciência e a segunda para mostrar o jeito que
acredita correto.
Seu método se baseia principalmente na experiência e no
empirismo. Para ele nós temos que nos livrar dos ídolos que confundem a nossa
mente, temos que nos livrar da antecipação do pensamento, pois somente através
do estudo e da experiência podemos chegar ao fato e à aquilo que é a verdade.
Além disso, acredita que a ciência precisa ser prática e
inovadora, com uma finalidade real para a sociedade e diferenciada daquilo que
já existe, para assim evoluir. Assim como é dito por ele: “A verdadeira e
legitima meta das ciências é a de dotar a vida humana de novos inventos e
recursos” (Novum Organum – Bacon, Francis – página 42)
A sua idéia de ciência permanece até os dias atuais, mesmo
depois de aproximadamente 400 anos. É possível ver que a maioria das inovações
científicas, em especial na área da natureza, são baseadas na experimentação,
voltadas para o uso prático da sociedade e, geralmente, com algum ganho
econômico, sendo este último uma extrapolação do pensamento baconiano.
Tereza Gomes Leal, Direito Noturno - 1º ano
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