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segunda-feira, 21 de março de 2016

Bacon sobre ciência e sua influência

  O livro Novum Organum de Francis Bacon, publicado em 1620 pela primeira vez, discorre sobre uma nova maneira de se fazer ciência. O livro é dividido em duas partes, sendo a primeira para desconstruir o que Bacon acredita como o método “errado” de se fazer ciência e a segunda para mostrar o jeito que acredita correto.
  Seu método se baseia principalmente na experiência e no empirismo. Para ele nós temos que nos livrar dos ídolos que confundem a nossa mente, temos que nos livrar da antecipação do pensamento, pois somente através do estudo e da experiência podemos chegar ao fato e à aquilo que é a verdade.
  Além disso, acredita que a ciência precisa ser prática e inovadora, com uma finalidade real para a sociedade e diferenciada daquilo que já existe, para assim evoluir. Assim como é dito por ele: “A verdadeira e legitima meta das ciências é a de dotar a vida humana de novos inventos e recursos” (Novum Organum – Bacon, Francis – página 42)

  A sua idéia de ciência permanece até os dias atuais, mesmo depois de aproximadamente 400 anos. É possível ver que a maioria das inovações científicas, em especial na área da natureza, são baseadas na experimentação, voltadas para o uso prático da sociedade e, geralmente, com algum ganho econômico, sendo este último uma extrapolação do pensamento baconiano.

Tereza Gomes Leal, Direito Noturno - 1º ano

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