Autor da obra Novum Organum, o filósofo Francis
Bacon foi um dos primeiros os quis defenderam a necessidade de se encontrar um
método que pudesse promover o estudo direto da natureza. De acordo
com suas ideias os escolásticos (filosofias do período medieval centradas nos
pensamentos de Aristóteles) erravam ao deixar em um plano inferior as
experiências.
Porém, para que o ser humano encontre o ideal
desenvolvimento da ciência, é necessário que ele se liberte dos Idolos,
que são considerados por ele como empecilhos para o encontro da verdade. Assim,
segundo ele, para se construir conhecimentos por meio do novo método, seria
necessário acabar com antigas limitações, as quais eram obtidas por meio das
investigações ate então utilizadas. Ou seja, o que ele realmente queria era
derrubar as concepções medievais e criar um exemplo de ciência baseado na
experiência.
Outro fator a ser observado sobre o autor é sua frase “saber
é poder”, sobre a qual está contida a ideia de que só poderia ter um
conhecimento verdadeiro sobre a natureza a partir do momento que fosse tido um
contato direto com ela, ou seja, a observação direta de determinados fatos
(através da experiência) faz com que o conhecimento seja construído sem noções
escassas e vazias, levando à conquista de verdades mais gerais. Assim, é
evidente que para ele o conhecimento pode ser equivalente ao poder.
Além disso, a frase de Bacon sugere que o conhecimento tem a
possibilidade de ser usado como forma de dominação sobre algo. Sendo assim,
pode se observar que essa teoria foi comprovada nas próximas sociedades, como,
por exemplo, quando existiram os regimes de direita (nazismo, por exemplo), os
quais através de seus argumentos promoviam dominação e influência sobre certo
público, fazendo com que seguissem suas ideologias.
Gabriel Ferreira dos Santos - 1º ano de Direito (noturno)
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