Francis
Bacon foi um importante filósofo e político inglês da segunda metade do século
XVI e primeira metade do século XVII. Como filósofo, Bacon propôs uma ruptura
com o método científico dedutivo, - a dita antecipação da mente - a utilização
do Empirismo como forma de obtenção das verdades efetivas e a ciência como
instrumento de transformação social.
Em
sua teoria, Bacon afirmava que o conhecimento humano estava impregnado de
ídolos, os quais seriam responsáveis pelo falseamento científico e que, por
isso, deveriam ser eliminados para a obtenção do verdadeiro saber. Como forma
de combate aos ídolos do conhecimento humano, Bacon propôs a observação e a
experimentação, reguladas pelo raciocínio lógico, as quais seriam a instrumentalização
do conhecer. A ciência passaria a ser, então, útil à sociedade.
Para
Bacon, a utilização da experiência é a possibilidade de utilizar a natureza e
seus instrumentos para proveito do homem. O conhecimento seria, então, forma
básica para a manipulação de uma dada situação, o que resume-se na famosa frase
baconiana: “Saber é poder”. Tal ideologia foi utilizada pela burguesia da época
como forma de transformação de sua realidade, tendo em vista a sua ascensão a
partir da articulação do conhecimento com a economia.
É
inegável a grande influência baconiana, tanto em sua época, quanto nos dias
atuais, visto que seu método de experimentação é, atualmente, utilizado como
forma de verificação cientifica para o verdadeiro saber. A própria ciência
jurídica carrega a perspectiva de Bacon, já que preza pela existência de
provas. Assim, a ruptura com a ciência dedutiva, proposta por Bacon, e a
utilização da experiência são essenciais para a compreensão da ciência moderna.
Nicole Bueno Almeida
1º ano, Direito Noturno
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