Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Total de visualizações de página (desde out/2009)
domingo, 27 de março de 2011
A razão como guia do pensar
René Descartes, no livro Discurso do Método, nos mostra a sua maneira de pensar e de ordenar este pensamento. Guiado pela razão, o pensar deve estar liberto da filosofia expeculativa, da imaginação, dos sentidos. Pois a razão ou o bom senso nos permite "poder de julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso". Este pensamento racionalizado tem por objetivo ser útil ao homem, ou seja, que a ciência envolvida neste pensamento seja algo concreto, com bases sólidas e que sirva a vida humana. A magia e a superstição não existe, por isso não são úteis, não levam a lugar algum. Descartes coloca Deus como um Ser Perfeito e conhecedor de toda a verdade. Nós, sendo inferiores a ele, portanto imperfeitos, temos a necessidade de buscar essa verdade. E podemos alcançá-la, já que viemos deste Ser superior. Mas como? Voltamos a ideia inicial para responder essa questão. É através da razão. Se racionalizarmos nosso pensamento, descontruindo o todo e analizando suas partes guiados sempre pela razão, somos capazes compreender verdadeiramente a mecânica universal, chegando aos poucos, perto dessa plenitude divida, ou seja, perto da verdade. Lembrando sempre, que se cairmos nos sentimentos e no imaginário, o risco é de nos aproximarmos do falso e do inconclusivo. Com a frase "penso, logo existo", René deixa para um mundo um ensinamento imortal. A capacidade de pensar é "a única coisa que nos torna homens e nos diferencia dos animais", e portanto deve ser para todos nós como uma mola propulsora para sempre estarmos correndo atrás do conhecimento. Atualmente, nota-se uma certa acomodação do pensar. Com surgimento da tecnologia, o acesso ao conhecimento existente é muito fácil e ágil, e corre-se o risco de nos contentarmos com isso e não buscar novas verdades, novas experiências, novas dúvidas. E se isso acontecer deixaremos de existir, já que deixaremos de pensar. Logo, o homem não pode perder essa racionalidade, como guiadora do pensamento e como guiadora da ciência. Ana Beatriz Taveira Bachur 1º ano diurno
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário