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domingo, 27 de março de 2011

A luz da modernidade

René Descartes, grande filósofo, matemático e físico do século XVI, norteia-nos, na obra “Discurso do Método”, a compreender a razão como uma forma eficaz e certa na busca pelo conhecimento. Em sua própria experiência, Descartes afirma que somente os estudos dos livros antigos não bastaram para chegar próximo da verdade, visou então se aventurar a conhecer outras culturas que lhe trariam outras visões e ampliariam as já existentes. O confronto que o novo trás pareceu ser para Descartes o combustível que guiaria o homem ao saber absoluto. Mas não era.

Posteriormente o pensador francês tomou a decisão de estudar a si próprio, o que rendeu os maiores resultados sobre a verdade que buscava. Nasce então o racionalismo, corrente filosófica que determina a razão como provedora da sabedoria. 
O método de Descartes consegue ainda explanar sobre Deus e afirma sua existência ao dizer que perfeições encontradas mostram claramente que nós, humanos, estamos sob o domínio de um ser mais perfeito. Deus, portanto, estaria provado em toda a demonstração de perfeição natural.
Sem se considerar um mestre, Descartes dedicou sua vida a estudos e a novas descobertas, corroborando sua afirmação de que o homem deveria ser útil à sociedade. Deixou um legado de pensamentos valiosos que iluminaram a modernidade e serviram de base para avanços filosóficos e matemáticos. 

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