O materialismo
histórico-dialético de Marx e Engels, surgiu como uma crítica à dialética
Hegeliana. A filosofia de Hegel é chamada de idealismo dialético, e ele faz
parte de um grupo de filósofos conhecidos como os idealistas alemães. A
dialética hegeliana costuma se apresentar em três etapas: uma tese que provoca
uma reação; uma antítese que contradiz ou nega a tese; e uma síntese que
resolve a tensão entre os dois e toma para si elementos de ambos.
A crítica de
Marx a Hegel afirma que a dialética de Hegel é falha porque lida com ideias,
focando-se apenas em conceitos. Marx, por outro lado, argumentou que a
dialética deveria se concentrar no "mundo material", ou no mundo da
produção e outras atividades econômicas, em vez do mundo mental das ideias.
Essa foi uma mudança significativa, pois permitiu que a dialética da formação
da filosofia fosse aplicada para o estudo das interações sociais baseadas no
“mundo material”.
A teoria
histórica de Marx baseia-se em um aspecto fundamental da existência humana: a
necessidade de trabalhar para manter nossa sobrevivência física. Como
resultado, o trabalho humano serve como base materialista para a sociedade e é
central para a explicação histórica de Marx. Assim, há uma condição imposta
pela natureza para a existência humana, que obriga os humanos a se unirem
socialmente para produzir seus meios de subsistência ao longo da história, em
todas as sociedades e modos de produção, desde os primeiros caçadores-coletores
paleolíticos até as sociedades feudais e modernas economias capitalistas.
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