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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Materialismo Histórico-Dialético

 

O materialismo histórico-dialético de Marx e Engels, surgiu como uma crítica à dialética Hegeliana. A filosofia de Hegel é chamada de idealismo dialético, e ele faz parte de um grupo de filósofos conhecidos como os idealistas alemães. A dialética hegeliana costuma se apresentar em três etapas: uma tese que provoca uma reação; uma antítese que contradiz ou nega a tese; e uma síntese que resolve a tensão entre os dois e toma para si elementos de ambos.

A crítica de Marx a Hegel afirma que a dialética de Hegel é falha porque lida com ideias, focando-se apenas em conceitos. Marx, por outro lado, argumentou que a dialética deveria se concentrar no "mundo material", ou no mundo da produção e outras atividades econômicas, em vez do mundo mental das ideias. Essa foi uma mudança significativa, pois permitiu que a dialética da formação da filosofia fosse aplicada para o estudo das interações sociais baseadas no “mundo material”.

A teoria histórica de Marx baseia-se em um aspecto fundamental da existência humana: a necessidade de trabalhar para manter nossa sobrevivência física. Como resultado, o trabalho humano serve como base materialista para a sociedade e é central para a explicação histórica de Marx. Assim, há uma condição imposta pela natureza para a existência humana, que obriga os humanos a se unirem socialmente para produzir seus meios de subsistência ao longo da história, em todas as sociedades e modos de produção, desde os primeiros caçadores-coletores paleolíticos até as sociedades feudais e modernas economias capitalistas.


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