Marx e Engels à frente de um projeto de unidade entre a teoria e a prática revolucionária a fim de socializar as ideias e lutas comunistas, expuseram a sua crítica às teorias de Hegel, principalmente no que concerne a descrição da sociedade civil que, ao contrário do que é retratado por Hegel, não possui o Estado como centro da dinâmica histórica tendo em vista que se dá por meio da compreensão entre um conjunto da vida comercial, industrial e o desenvolvimento de forças produtivas dos indivíduos.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Total de visualizações de página (desde out/2009)
segunda-feira, 20 de junho de 2022
O Estado Burguês
A partir disto, é argumentado acerca da descrição oferecida pelo filósofo que a sociedade civil apontada trata-se de uma comunidade representada pela liberdade burguesa, construindo assim um estado burguês em que o participantes colocam seus interesses particulares a frente, o que excluí os interesses coletivos de todos.
Sendo assim, é possível observar a instituição deste estado burguês desmistificado por Marx e Engels no mundo atual globalizado em que a desigualdade social reina, como é o caso do Brasil que foi considerado o país mais desigual conforme a pesquisa da instituição World Inequality Lab em 2021, que definiu que 10% da renda dos mais ricos, abrange mais de 59% da renda nacional total. Para mais, mesmo em um sistema capitalista em que todos devem trabalhar a fim de movimentar toda uma nação, este complexo abrangeu no aumento do acúmulo de capitas e na sua falta de distribuição, contradizendo o sentido de união de todos para a moldagem de uma sociedade, uma vez que apenas o seus individuais são colocados e relevância.
Portanto, a partir das evidências factuais da incidência de interesses e a luta somente pelos interesses individuais, é apontado um Estado Burguês intrínseco na sociedade contemporânea dado que, como afirma Marx e Engels, a universalidade trata-se apenas de uma forma ilusória da coletividade.
Melissa Banin - Direito Noturno
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário