Baixa idade média, em uma vila da Europa ocidental
acontecia uma transação comercial, um mercador, membro de uma guilda e morador
do burgo em que estavam trocava seu produto com o cliente. A história marcaria
pra sempre aquele ato e aqueles homens, irrelevantes em sua singularidade e
fundamentais em suas atitudes, tratava-se da classe social que séculos depois
revolucionaria o mundo derrubando reis e impondo novas formas de produzir e de fazer
trocas, burgueses que transformariam a política, a cultura e a sociedade.
A troca,
a venda, o burguês, o cliente, o burgo, o valor, o trabalho. Já constatado a
importância que tiveram para promover a mudança da idade média para a era
moderna e o fim do feudalismo até culminar com o capitalismo industrial contemporâneo,
agora procura-se saber onde estava inserida a força transformadora existente naquele
momento capaz de proporcionar tudo isso. A ideia ou o material. Congelando a
imagem estudada, trazemos a busca de onde se esconde o que mudou tudo: a forma
de produzir os bens ali vendidos e toda a força humana por detrás, ou as idéias
humanas, conceitos e discursos presente na consciência e dos homens ali postos
e nas relações em que estão inseridos.
Vemos o
embate da teoria de Hegel e da teoria de Marx e Engels com ambos estudando o
curso da história e as mudanças que nela acontecem e onde o homem se apresenta
nesse espetáculo. Óticas opostas, um vê o mundo das ideias e o outro o mundo
material, afirmando seus posicionamentos se era a mente abstrata, ou a mão
concreta, que a muda o mundo.
Daniel Chaves Mota - 1º Ano, Direito (noturno).
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