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domingo, 10 de setembro de 2017

Transformações históricas em uma venda qualquer

Baixa idade média, em uma vila da Europa ocidental acontecia uma transação comercial, um mercador, membro de uma guilda e morador do burgo em que estavam trocava seu produto com o cliente. A história marcaria pra sempre aquele ato e aqueles homens, irrelevantes em sua singularidade e fundamentais em suas atitudes, tratava-se da classe social que séculos depois revolucionaria o mundo derrubando reis e impondo novas formas de produzir e de fazer trocas, burgueses que transformariam a política, a cultura e a sociedade.
            A troca, a venda, o burguês, o cliente, o burgo, o valor, o trabalho. Já constatado a importância que tiveram para promover a mudança da idade média para a era moderna e o fim do feudalismo até culminar com o capitalismo industrial contemporâneo, agora procura-se saber onde estava inserida a força transformadora existente naquele momento capaz de proporcionar tudo isso. A ideia ou o material. Congelando a imagem estudada, trazemos a busca de onde se esconde o que mudou tudo: a forma de produzir os bens ali vendidos e toda a força humana por detrás, ou as idéias humanas, conceitos e discursos presente na consciência e dos homens ali postos e nas relações em que estão inseridos.
            Vemos o embate da teoria de Hegel e da teoria de Marx e Engels com ambos estudando o curso da história e as mudanças que nela acontecem e onde o homem se apresenta nesse espetáculo. Óticas opostas, um vê o mundo das ideias e o outro o mundo material, afirmando seus posicionamentos se era a mente abstrata, ou a mão concreta, que a muda o mundo.


Daniel Chaves Mota - 1º Ano, Direito (noturno).

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