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domingo, 10 de setembro de 2017

descrevendo o passado e prevendo o futuro

Publicado em 1848, um ano importante para a história mundial, “o manifesto comunista” escrito por Marx e Engels faz uma crítica direta ao modo de produção capitalista burguês e demonstra a existência e luta de classes durante toda a história. Também é tratado no livro o caráter revolucionário que a burguesia tinha, pois conseguiram superar o antigo regime e construindo uma nova forma de produção. Assim, devido ao capitalismo industrial e o êxodo rural surge uma nova classe: o proletariado. Conhecida também como classe operária, os proletariados são os que não possuem os meios de produção e vendem sua força de trabalho para receber o salário que sustenta sua família. Dessa forma, os interesses da burguesia e do proletariado são totalmente contrários, pois quanto maior a exploração do trabalhador, maior o lucro do burguês. Quando o livro foi publicado, já existia uma pequena legislação trabalhistas, mas muito distante da nossa atual. É importante dizer que Marx, mesmo naquela época, já discursava sobre um capitalismo global, que é amplamente discutido e questionado nos dias de hoje. Com as multinacionais e o mercado praticamente todo aberto a qualquer tipo de mercadoria as “jogadas” que são feitas para diminuir custos são diversas, mas a principal é a contratação de mão de obra estrangeira e muito barata. Deixando claro mais uma vez, que em cima da força de trabalho do proletariado pode se lucrar mais e mais e sempre mais! Dessa forma, Marx descrevia o passado e ao mesmo tempo previa um futuro. O Brasil, em especial, passa por um momento de flexibilização das leis trabalhistas, mudando nossa CLT e facilitando em diversos pontos a exploração da mão de obra. O que nos faz pensar até quando a “burguesia” vai ditar as regras em detrimento da classe operária?

Luisa de luca - direito noturno 1 ano

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