No capitalismo, defendido com todas as forças pelos poderosos e por seus demais cegos seguidores, o rico não é o que trabalha, mas sim aquele que explora o trabalhador, que, por sua vez, do capitalismo só colhem o fruto de uma vida indigna frente ao tamanho de seus esforços. Infelizmente há inúmeros exemplos dessa realidade, como os trabalhadores de famosas redes de fast food, que são submetidos a passar horas vendendo sua força de trabalho para conseguirem a mínima remuneração necessária para sobreviver, enquanto os donos dessas redes ou franquias, nem ao menos se dão ao "luxo" de passar alguns minutos fazendo os trabalhos que exigem de outrem, todavia apenas recolhem a maior parte do dinheiro proveniente do trabalho alheio.
Desses lamentáveis fatos encontra-se a compreensão da diferença entre liberdade para Marx e para Hegel, por que, enquanto este acreditou que todos eram livres, aquele a definiu como diretamente proporcional aos meios materiais que cada indivíduo tem, o que, ao olhar para a desigualdade existente desde a tempos passados, é possível verificar que, embora todos são livres para tomar decisões, para cada um estas tem pesos diferentes, como por exemplo para o trabalhador de uma rede de fast food, que se optar por não ir no restaurante em um dia terá como punição o desconto de um valor monetário necessário para sua subsistência, e para o dono de uma dessas redes, que optando em não comparecer a um dos restaurantes da sua rede não terá nenhuma consequência significante em sua vida.
Assim, frente a realidade de sua época e prevendo as tragédias futuras, Marx lutou para conscientizar os proletariados sobre suas condições e sobre a importância da união entre todos eles para que assim tivessem forças para enfrentar os burgueses, entretanto, por diversos fatores, como vontade de se tornar um dos burgueses e acumular mais propriedades privadas, ainda hoje essa união não se concretizou, fazendo com que o pesadelo permanecesse.
Aluna: Izabelle de Freitas Custodio- 1º ano direito noturno
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