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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Marx e o manifesto comunista

"O manifesto comunista" de Marx e Engels começa com a seguinte frase: "Um espectro ronda a Europa - o espectro do comunismo" (p. 5). A partir disto, pode-se entender que o comunismo já era de conhecimento das sociedades européias e que este tomava força, além disso, dá-se que o comunismo agora tomaria forma, que este então, poderia ser compreendido através deste manifesto com seus fins e tendências.
No decorrer da primeira parte, faz-se necessária a percepção da sociedade segundo uma divisão de classes. O mundo é dividido entre o proletário e burguesia. Este último, surgidos da ruína feudal, são resultado da concentração do capital e do domínio dos meios de produção capitalista. Para Marx e Engels a burguesia a característica diferencial da burguesia é de que esses são responsáveis por simplificar o antagonismo das classes, pela divisão daqueles únicos grupos.
Com o surgimento de uma burguesia porém, incrementa-se também as relações do capital, que por sua vez, gera consequências sobre os demais. O aumento da demanda, a diminuição do valor dos insumos e de outros meios de produção, o crescente emprego de máquinas e da divisão do trabalho, são fatores que descrevem a ampliação do proletariado e de suas mazelas. Há oferta de trabalho quando o capital cresce, a realidade da concorrência os transforma em simples operários e qualquer autonomia ou atrativo é dispensado pelos donos das fábricas.
Neste sentido, Marx defende uma união da classe proletária. Estes que não possuem nada a temer ou a salvar, possuem a missão de destruir as garantias dadas pela propriedade privada existente. A condição de existência da burguesia é a concentração do capital e a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. A revolta do proletário deve surgir com o intuito coletivizar os meios produção, a fim  de que somente então, possa ser feito o socialismo e visto pelo mundo, aquele espectro que circundava a Europa.

Luiz Augusto Barros - Direito Diurno.

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