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quarta-feira, 19 de março de 2014

O direito metamórfico em uma sociedade liquida: o conflito entre utopia e realidade

            Com a consolidação do sistema econômico neoliberal no cenário mundial contemporâneo, cada vez mais, observa-se uma abrupta desigualdade na sociedade atual. Como reflexo dessa condição, o quadro de injustiça social torna-se frequente. Assim, a concepção de direito encontra-se dividida entre as diversas parcelas da população.
            Atualmente, a população, presente nas camadas mais baixas da sociedade, detém uma ideologia na qual os direitos resguardados pela constituição são meras utopias em seus cotidianos. Enquanto a legislação favorece as camadas superiores. Isso, devido ao alheamento de um Estado que busca apenas dar àqueles o que lhes pertence, ou seja, aos pobres a miséria e à burguesia a riqueza. As parcelas alienadas, dessa maneira, não encontram-se representadas e buscam, nas manifestações, como as da jornada de junho de 2013, a única maneira de serem ouvidas e buscarem a representatividade esperada. 

            Portanto, hoje, há um conflito entre o direito real e o utópico, pois o Estado mostra-se alheio às necessidades populares, privilegiando uma camada elitizada em detrimento das demais. Destarte, não há uma concepção definida de direito, pois o confronto entre as diferentes facetas presentes na sociedade faz com que esta encontre-se metamorfizada segundo os interesses de cada parcela. Assim, é necessário que se busque a representatividade, a fim conseguir a efetivação e cumprimento de seus direitos. 

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