Com a consolidação do sistema econômico neoliberal no cenário
mundial contemporâneo, cada vez mais, observa-se uma abrupta desigualdade na
sociedade atual. Como reflexo dessa condição, o quadro de injustiça social
torna-se frequente. Assim, a concepção de direito encontra-se dividida entre as
diversas parcelas da população.
Atualmente, a população, presente nas camadas mais baixas
da sociedade, detém uma ideologia na qual os direitos resguardados pela constituição
são meras utopias em seus cotidianos. Enquanto a legislação favorece as camadas
superiores. Isso, devido ao alheamento de um Estado que busca apenas dar
àqueles o que lhes pertence, ou seja, aos pobres a miséria e à burguesia a
riqueza. As parcelas alienadas, dessa maneira, não encontram-se representadas e buscam, nas manifestações, como as da jornada de junho de 2013, a única maneira de serem ouvidas e buscarem a representatividade esperada.
Portanto, hoje, há um conflito entre o direito real e o utópico, pois o Estado mostra-se alheio às necessidades populares, privilegiando uma camada elitizada em detrimento das demais. Destarte, não há uma concepção definida de direito, pois o confronto entre as diferentes facetas presentes na sociedade faz com que esta encontre-se metamorfizada segundo os interesses de cada parcela. Assim, é necessário que se busque a representatividade, a fim conseguir a efetivação e cumprimento de seus direitos.
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