No desenvolver da obra “O
Manifesto Comunista”, Karl Marx analisa o contexto social de sua época, e nota
que apesar da inegável evolução técnica e cientifica pós-revoluções burguesas,
o capitalismo gerou profundos estigmas sociais, e percebe que todos estes encontram
sua origem na dicotomia de classes, entre os que detêm os meios de produção e o
proletariado.
A partir de uma analise sistemática
da história, Marx e Engels perceberam que essa dicotomia de classes sempre se
fez presente e que em si, esse embate classista foi a força motriz que moveu a
história ocidental, porém mostra que no capitalismo os estigmas provenientes
deste embate se agravaram, pois o oprimido encontra dependência direta naquele
que detém o meio de produção.
E se preocupa em demonstrar como
o socialismo é alternativa viável ao capitalismo, uma alternativa que de modo quase
integral sanaria as chagas sociais abertas pela dicotomia
burguesia/proletariado, e encontra na própria luta de classes o meio de trazer
a mão do trabalhador o poder. Apresenta um meio de se transformar a estrutura
social, através da subestrutura econômica.
É um chamado a classe operaria, é
a sistematização cientifica da condição degradante a qual vivia o proletariado
de sua época, explicitou o roubo que é a mais valia, que resultava na
concentração de todo excedente na mão da mesma classe, que era a única capaz de
usufruir dos bens produzidos pelo próprio proletariado.
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