CÓDIGO
DE CONDUTA. Produção de F. Gary Gray. [s.l.]: Imagem
Filmes, 2009. 1 DVD (108 min.), Widescreen, color.
O
diretor Felix Gary Gray (F. Gary Gray) passou a ser reconhecido como
o maior diretor negro da história quando trabalhou em “A
negociação”. Ele investiu para a produção deste final nada
menos que cinqüenta milhões de dólares.
Clyde
(Gerrad Butler) o personagem principal, teve a sua mulher e sua filha
mortas quando dois assassinos invadiram a sua residência. Os
dois suspeitos são presos, mas devido ao sistema judicial falho
apenas um dos assassinos é condenado à morte e outro é condenado a
mais ou menos cinco anos de prisão, devido a um acordo
estabelecido pelo promotor Nick Rice(Samil Foxx).
Durante
o filme é mostrado claramente que o sistema é imperfeito e falho.
Neste caso, a vingança para Clyde se torna, em sua visão, justa e
necessária, e então, ele começa a elaborar uma série de planos a
fim de executar os culpados e os envolvidos. Tem-se então uma
justiça Estatal insuficiente ao autor.
Mas
não é só o sistema americano que é falho, nosso sistema é
tão
falho quanto, é
extremamente comum nos depararmos com decisões judiciais ou falhas
na legislação que permitem penas demasiadamente brandas para
infratores perigosos. Além
de nosso sistema ser seletivo em suas penas, escolhendo pelas
condições socio-econômicas e raça.
As
falhas na legislação tem que se tornar um foco de estudo das normas
brasileiras já positivadas para um avanço isonômico da justiça
perante
a sociedade.
O
filme, embora seja uma ficção, aponta uma séria denúncia ao
sistema judiciário americano que facilmente estendemos aos demais
sistemas, chamando atenção dos espectadores para a dura realidade:
A justiça acaba falhando, na maioria das vezes, para os menos
favorecidos, para aqueles que sofrem com as mazelas das injustiças
sociais, e os mais abastando conseguem se livram da força da justiça.
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