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domingo, 27 de maio de 2012

O conceito de mais-valia e a exploração da classe trabalhadora nos dias atuais


Karl Marx e Friedrich Engels, desenvolvedores das teorias socialistas, viveram em uma época de profundas mudanças no âmbito econômico da cidade. A nova classe dominante passava das mãos da nobreza para a burguesia, surgindo, assim, uma nova classe social: a do proletariado.
Os burgueses, como classe em ascensão e detentores dos meios de produção, tiravam cada vez mais proveito da classe operária, utilizando-se da sua força de trabalho e dando em troca salários irrisórios. A classe operária, cada vez mais encurralada pela perca de seus trabalhos (que antes era manual, e em consequência da Revolução Industrial passou a ser de maquinário), se via obrigada a aceitar empregos horríveis, com baixos salários e condições de trabalho péssimas.
Mas isso nos faz pensar: “Essa fase já acabou, aconteceu no século XVIII e agora os tempos são outros!”. Mas será que acabou mesmo? Ainda nos dias atuais vemos notícias de abuso da mão-de-obra, pessoas com salários atrasados, sem contar na baixa quantia oferecida à população como salário mínimo para a sobrevivência. Assim, a teoria de Marx e Engels ainda se mostra atual no século XXI, quando ainda existem pessoas que condições indignas de trabalho, sendo exploradas pelos seus patrões.
O conceito de mais-valia, principal mecanismo de exploração da classe trabalhadora, no qual a operário ganha uma quantia menor do que o que foi produzido por ele, se mostra muito presente nas condições de trabalho. O patrão, querendo cada vez mais o lucro, faz o que for preciso para consegui-lo, mesmo que tenha que ser em detrimento de muitas pessoas e famílias que necessitam do salário para sobreviver. 

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