Karl Marx e
Friedrich Engels, desenvolvedores das teorias socialistas, viveram em uma época
de profundas mudanças no âmbito econômico da cidade. A nova classe dominante
passava das mãos da nobreza para a burguesia, surgindo, assim, uma nova classe
social: a do proletariado.
Os burgueses,
como classe em ascensão e detentores dos meios de produção, tiravam cada vez
mais proveito da classe operária, utilizando-se da sua força de trabalho e
dando em troca salários irrisórios. A classe operária, cada vez mais
encurralada pela perca de seus trabalhos (que antes era manual, e em consequência
da Revolução Industrial passou a ser de maquinário), se via obrigada a aceitar
empregos horríveis, com baixos salários e condições de trabalho péssimas.
Mas isso nos
faz pensar: “Essa fase já acabou, aconteceu no século XVIII e agora os tempos
são outros!”. Mas será que acabou mesmo? Ainda nos dias atuais vemos notícias
de abuso da mão-de-obra, pessoas com salários atrasados, sem contar na baixa
quantia oferecida à população como salário mínimo para a sobrevivência. Assim,
a teoria de Marx e Engels ainda se mostra atual no século XXI, quando ainda
existem pessoas que condições indignas de trabalho, sendo exploradas pelos seus
patrões.
O conceito de
mais-valia, principal mecanismo de exploração da classe trabalhadora, no qual a
operário ganha uma quantia menor do que o que foi produzido por ele, se mostra
muito presente nas condições de trabalho. O patrão, querendo cada vez mais o
lucro, faz o que for preciso para consegui-lo, mesmo que tenha que ser em
detrimento de muitas pessoas e famílias que necessitam do salário para
sobreviver.
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