Não há de se negar a influência do pensamento pós-positivista de Durkheim no antropocentrismo. Seus ideais encorajam uma visão a par do assunto estudado, como por exemplo, no estudo aos costumes iranianos em que muitas vezes a moral ocidental condena mas não entende seu teor histórico-cutural; não diferente pode-se citar os costumes indígenas que muitas vezes são comparados aos europeus e são considerados inferiores por isso.
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Além da visão limitada, as emoções também podem influenciar negativamente na análise de um fato. Reações passionais a uma situação vêm carregadas de um julgamento subjetivo que distorcem a realidade. Portanto, para Durkheim, a solução deve ser feita através do método, sem juízo de valor, que é caracterizado de acordo com a sociedade a que está inserida; a solução, logo, deve ser a imparcialidade.
Ademais, Durkheim destaca o poder que a sociedade tem sobre o indivíduo. Esse fator coletivo impõe sobre cada um uma forma de viver e de pensar, tendo na educação seu mais ativo agente. Isso é visto claramente na história de nossa sociedade: quando alguém se desvirtua do caminho imposto, normalmente é expurgado dela como uma doença. No entanto, é possível notar uma constante adesão desses membros na sociedade, visto os gays, que na última semana conquistaram o direito de ter o reconhecimento legal de sua união estável.
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