Atualmente, muito se discute sobre que mudanças a filosofia e a sociologia podem realmente fazer em nosso cotidiano, e como as mesmas podem ser abordadas como ciências, o que faz esse questionamento tão relevante são os constantes ataques a essas disciplinas por parte da extrema direita brasileira.
Na antiguidade, a filosofia era muito focada em “abstrações sobre a natureza” como dito por Bacon, que são reflexões acerca do surgimento de tudo, da menor partícula existente, e outras coisas das quais embora interessantes e curiosas não se transformam futuramente em avanços concretos para a sociedade. Tendo isso em vista, é aberto uma brecha para que a extrema direita argumente que a filosofia hoje assim como em seu inicio de nada serve e nada produz, como pôde ser evidenciado em 2019, quando o então governo Bolsonaro resolveu reduzir os investimentos federais nos cursos de filosofia e sociologia, para focar os recursos em cursos de exatas e da saúde, sobre o argumento de que apenas esses cursos dariam um retorno a sociedade. O que é uma absoluta mentira, considerando que Bacon enquanto criticava a filosofia tradicional com o argumento de que essa não servia ao bem-estar do homem, produzia como um filosofo um pensamento acerca da ciência que possibilitaria a criação de métodos científicos, assim avançando a própria criação do saber cientifico através da filosofia.
Ademais, Descartes coloca a verdade como determinada por evidências racionais, atrelando a produção do pensamento cientifico a necessidade da busca por evidências. Considerando o que foi mencionado, é possível constatar mais uma vez a evolução no pensamento cientifico proporcionada por um filosofo em exercício de sua atribuição.
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