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terça-feira, 19 de março de 2024

 Atualmente, muito se discute sobre que mudanças a filosofia e a  sociologia podem realmente fazer em nosso cotidiano, e como as mesmas podem ser abordadas como ciências, o que faz esse questionamento tão  relevante são os constantes ataques a essas disciplinas por parte da extrema  direita brasileira.  

Na antiguidade, a filosofia era muito focada em “abstrações sobre a  natureza” como dito por Bacon, que são reflexões acerca do surgimento de tudo,  da menor partícula existente, e outras coisas das quais embora interessantes e  curiosas não se transformam futuramente em avanços concretos para a  sociedade. Tendo isso em vista, é aberto uma brecha para que a extrema direita  argumente que a filosofia hoje assim como em seu inicio de nada serve e nada  produz, como pôde ser evidenciado em 2019, quando o então governo Bolsonaro  resolveu reduzir os investimentos federais nos cursos de filosofia e sociologia,  para focar os recursos em cursos de exatas e da saúde, sobre o argumento de  que apenas esses cursos dariam um retorno a sociedade. O que é uma absoluta  mentira, considerando que Bacon enquanto criticava a filosofia tradicional com o  argumento de que essa não servia ao bem-estar do homem, produzia como um  filosofo um pensamento acerca da ciência que possibilitaria a criação de  métodos científicos, assim avançando a própria criação do saber cientifico  através da filosofia. 

Ademais, Descartes coloca a verdade como determinada por evidências  racionais, atrelando a produção do pensamento cientifico a necessidade da  busca por evidências. Considerando o que foi mencionado, é possível constatar  mais uma vez a evolução no pensamento cientifico proporcionada por um filosofo  em exercício de sua atribuição.

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